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3 milhões de reais são aportados em projeto brasileiro para o desenvolvimento de agroflorestas na Mata Atlântica

Ilustração de um agricultor trabalhando numa agrofloresta
Serão plantadas ao redor de 100 mil árvores, que fixarão mais de 50 mil toneladas de CO2 nos próximos 20 anos
 
Durante os próximos 18 meses, a PRETATERRA terá a missão de mudar a paisagem de 100 hectares de Mata Atlântica na região de Timburi (SP).

Serão plantadas ao redor de 100 mil árvores, que fixarão mais de 50 mil toneladas de CO2 nos próximos 20 anos e beneficiarão pelo menos 35 famílias diretamente e mais de 200 de forma indireta.
 
A PRETATERRA é um startup que se consolidou como a principal referência em sistemas agroflorestais regenerativos no Brasil e no mundo, contando com projetos estabelecidos em diferentes contextos, biomas e escalas, incluindo América Latina, Sul da Ásia e África Central.
A empresa acaba de receber o aporte do equivalente a cerca de R$ 3 milhões de reais, do banco privado UBS, por meio de sua fundação “UBS Optimus Foundation”.
 
Os engenheiros florestais da PRETATERRA explicam que para viabilizar sistemas agroflorestais em larga escala, mantendo sua biodiversidade e complexidade, é necessário estruturar informações, automatizar projetos e padronizar as operações de campo. 

O projeto será realizado na Mata Atlântica, considerada um dos biomas mais ricos em biodiversidade do planeta, declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO.

O sistema agroflorestal surge como uma solução viável e ampla para as ameaças do bioma e a manutenção e melhoria dos meios de subsistência rurais, ao mesmo tempo em que altera o futuro ambiental e econômico da região, juntamente com o sequestro de carbono e a criação de uma zona de resistência para as consequências das mudanças climáticas.

A participação de todos será voluntária, após uma seleção baseada em um conjunto de critérios, como motivação em mudar e aprender novas práticas de agricultura regenerativa, além de perfil empreendedor e de liderança.
 
O projeto ainda contará com a participação de outros agentes locais, como universidades, viveiros, as secretarias de meio ambiente dos municípios de Timburi e Piraju, além da Embrapa Solos.
 

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