Panorama
Há muito tempo, essa atividade deixou de ser uma atividade de subsistência e tornou-se uma produção estruturada, com um faturamento anual de 55,2 bilhões de dólares no Brasil.
Ela é responsável pela economia de 90% dos municípios com até 20 mil habitantes. Mais que isso, 40% da população economicamente ativa depende dessa atividade, assim como 70% dos brasileiros que vivem no campo.
Peso na produção de alimentos no Brasil
Segundo dados do Censo Agropecuário de 2018, o crescimento do Brasil depende de forma direta das propriedades que exercem essa atividade. A produção representa:
- 70% do feijão;
- 34% do arroz;
- 87% da mandioca;
- 46% do milho;
- 38% do café;
- 21% do trigo;
- 60% do leite;
- 59% do rebanho suíno;
- 50% das aves;
- 30% dos bovinos.
O setor vem ganhando destaque e ampliando suas fronteiras de diversas formas, tanto no que se refere à tecnologia quanto a questões administrativas, de formação especializada e ambientais.
Adequação ao mercado
E esta postura se adequa a um mercado que está cada vez mais exigente em sua decisão de compra. O consumidor sempre considerou os fatores preço e qualidade como fundamentais, mas, agora, outros aspectos fazem parte do checklist no momento da compra. São eles: origem, procedência, sustentabilidade, respeito com os colaboradores, bem-estar animal, relação com o meio ambiente, comportamento e cultura de colaboradores e comunidades participantes do processo.
Tendência de crescimento
Avaliando o cenário, identifica-se que a agricultura familiar só tende a crescer! Nos próximos anos, a atividade será geradora de novos empregos, proporcionará aumento da renda familiar e consequente melhoria da qualidade de vida dos envolvidos, auxiliará no crescimento da indústria e será fundamental no desenvolvimento tecnológico de soluções nas mais diversas frentes.
Cabe lembrar que o meio ambiente também será beneficiado, com a preservação do ecossistema e qualidade de vida para os seres vivos.