O estudo objetiva identificar ameaças e fatores de mortalidade das abelhas
Trinta e cinco pesquisadores de 10 países da América Latina, entre eles a bióloga Carmen Pires da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, estão fazendo um trabalho colaborativo inédito para avaliar a taxa de perda de colmeias de abelhas na região (que envolve Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru e Uruguai).
Coordenado pelo professor Fabrice Requier, membro do Instituto de Investigaciones en Recursos Naturales, Agroecología y Desarrollo Rural (Irnad), Sede Andina, Universidad Nacional de Río Negro (Unrn), Bariloche, Argentina, este estudo objetiva identificar ameaças e fatores de mortalidade das colmeias de abelhas nesta parte do mundo.
Segundo Carmen Pires, a pesquisa conta com apoio da Sociedade Latinoamericana de Investigações em Abelhas (SoLatInA) e está na forma de questionários padronizados, que são distribuídos entre os apicultores e meliponicultores dos países envolvidos, simultaneamente. São questionamentos que podem ser respondidos rapidamente – entre 8 e 12 minutos. “A pesquisa é dirigida à perda de colmeias tanto das abelhas Apis mellifera como das abelhas nativas sem ferrão (meliponíneos)”, explica Carmem.
Acesse os formulários e participe da pesquisa
Para responder sobre as abelhas da espécie Apis melífera, clique aqui.
Para responder sobre abelhas nativas sem ferrão, acesse aqui.
A pesquisa é anônima e não será utilizada com fins comerciais. De interesse científico, os resultados desse interesse permitirão a criação de bases sólidas para a tomada de decisão e a geração de políticas públicas para esse setor.
As informações de perda de colmeia por país são analisadas e os dados preliminares já estão disponíveis no site da Sociedade Latinoamericana de Investigações em Abelhas (SoLatInA).
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