O estresse térmico ocorre quando o calor produzido pela vaca e aquele absorvido do ambiente são maiores que a capacidade do animal de perder calor. O bovino perde calor pela superfície da pele e pelo trato respiratório.
Cuidados no manejo das vacas
A temperatura prejudicial pode variar muito entre uma raça e outra, mas, em média, os animais começam a superaquecer a partir de 31 oC.
Outros problemas
Além do impacto na produção de leite, o estresse térmico também pode desencadear outros problemas no rebanho, como alteração na qualidade e na composição do leite e até mesmo prejuízos na reprodução.
Algumas reações fisiológicas que também podem acontecer:
- diminuição de ingestão de alimentos ou alteração do padrão de ingestão;
- mudança da temperatura retal ou da frequência respiratória e;
- maior procura por água.
Outro estudo publicado pela Embrapa mostra que, no Brasil, a taxa de prenhez de vacas holandesas diminui de 72% no inverno para 46% no verão. Em vacas leiteiras mestiças, em piquetes ou semiconfinadas, a taxa de prenhez passou de 43% para 26,9%.
- esteja sempre atento aos sinais dos animais;
- garanta sombreamento, alimentação de boa qualidade e água em abundância;
- disponibilize mais de uma fonte de água para os animais.
A hidratação em épocas quentes deve ser priorizada após a ordenha e nas horas quentes do dia.
Para vacas confinadas, o produtor também deve seguir atento:
- mantenha o local climatizado na temperatura ideal;
- ofereça alimentos mais frescos aos animais, para estimular a ingestão dos mesmos.
IMPORTANTE: o controle de lama nos corredores de passagem, também é muito importante no verão, já que o registro de chuvas é mais comum nessa época do ano.
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