O objetivo é apoiar os sistemas produtivos da apicultura e meliponicultura
A produção tem crescido em Santa Catarina, mas faltava uma padronização. Foram estabelecidos a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverão ser apresentados pelo mel de abelhas sem ferrão produzido no estado, reconhecendo o hábito regional e tradicional do produto.
As abelhas sem ferrão são nativas, de fácil manejo e podem ser criadas em áreas rurais e urbanas. A espécie é conhecida por ser polinizadora mais eficiente do que a exótica Apis mellifera (com ferrão) para grande parte das plantas cultivadas.
Essas abelhas recebem esse nome por terem o ferrão atrofiado. Além de produzirem um delicioso mel, desempenham um papel fundamental como polinizadores, garantindo a sobrevivência de plantas nativas e cultivadas, e garantindo a produtividade frutífera do estado.
A médica veterinária Mônica Pohlod, que atua no Departamento Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Deinp), destaca que “temos produtores que estão se profissionalizando na criação de abelhas sem ferrão, buscando novas técnicas e novos conhecimentos para o desenvolvimento da atividade”.
De acordo com o médico veterinário e gestor do Deinp, Jader Nones, “o projeto tem a finalidade de contribuir com a valorização e regulamentação de produtos catarinenses. Busca também tornar o registro deste produto mais ágil”.
Prazos
O mel das abelhas sem ferrão passa a ter classificações de acordo com a sua origem, pela sua apresentação, pelo seu processamento e ainda possuir características sensoriais, físico-químicas e características essenciais de qualidade.
Os estabelecimentos terão o prazo de 120 dias para se adequarem à norma, a contar de sua publicação no Diário Oficial do Estado.
Assista aou vídeo da Epagri/SC sobre abelhas nativas
Fonte: Epagri
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