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Nova praga de soja – fungo sobrevive por longo tempo em restos da lavoura

Planta de soja afetada pela Podridão Radicular Fitóftora (PRF ou Phytophthora sojae) - Foto: Leila Maria Costamilan

A presença de Podridão Radicular Fitóftora (PRF ou Phytophthora sojae), uma nova praga com elevada capacidade destrutiva, foi detectada em plantações de soja na Bahia

De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a Adab (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), houve a confirmação da ocorrência em lavouras do município de Luís Eduardo Magalhães.

Um alerta fitossanitário foi emitido para que associações, cooperativas, engenheiros agrônomos, produtores rurais e profissionais envolvidos com o ciclo produtivo da soja estejam vigilantes.

As informações apontam, que o fungo vive no solo e sobrevive por longo tempo em restos culturais da lavoura, atacando plantas jovens e adultas, causando apodrecimento das raízes e haste, murchamento das folhas, tombamento e morte das plantas.

A transmissão não ocorre por sementes, e sim, através do solo, água, máquinas e implementos agrícolas.

Podridão Radicular Fitóftora (PRF ou Phytophthora sojae)
Podridão Radicular Fitóftora (PRF ou Phytophthora sojae)

A orientação é de que os produtores realizem a imediata notificação caso seja detectada a presença do patógeno na região.

Medidas preventivas de manejo:

  • utilização de cultivares com resistência genética à praga,
  • rotação de culturas,
  • descompactação,
  • drenagem do solo,
  • higienização das máquinas agrícolas antes de mudança da área trabalhada

Em escala global os prejuízos provocados pela PRF podem alcançar bilhões de reais por ano, por isso, é importante intensificar as inspeções das lavouras de soja na região, além de fiscalizar o trânsito de máquinas nas barreiras para evitar a redução da produção e a consequente morte das plantações, com perdas incalculáveis para os produtores baianos.

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