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Paraná é forte candidato a sediar Centro de Inteligência Artificial em Agro

Ilustração representando a inteligência artificial no agro

O  projeto deverá ser viabilizado por meio do de parceria entre a área pública e privada

Representantes de Instituições de Ensino Superior, de pesquisa, entidades civis e empresas relacionadas à área do agronegócio debatem a estruturação do Centro de Inteligência Artificial em Agro, que deverá ser viabilizado por meio de parceria entre a área pública e privada.

Estavam na reunião representantes da Superintendência-Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e de entidades como: Fundação Araucária, UFPR, Biopark Academic Ventures, Regional da Casa Civil de Londrina, UEL, Escola Superior de Agronomia Luís de Queiroz (Esalq/USP), Fatec, Unioeste, Cooperativas Agrárias, Embrapa Soja, Sindicatos Rurais, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), APL TI Londrina, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR). Diversas empresas reconhecidas no setor do agro como o Jacto, Adama, New Holland, John Deere, Bayer e Velbrax Agro também participaram das discussões.

A proposta de estruturação de um Centro de Inteligência Artificial em Agro reúne diversas entidades de Londrina e prevê a instalação do Centro no prédio onde funciona atualmente o Laboratório de Medicamentos (LM) da UEL. A estrutura pretende reunir e estimular parcerias entre pesquisadores, startups e empreendedores relacionados ao agronegócio gerando novas tecnologias e produtos.

Agricultor com Ipad em mãos gerenciando sua lavoura

Objetivo: Oito centros por todo país

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações pretende criar oito centros de pesquisa em inteligência artificial, sendo quatro no estado de São Paulo e o restante espalhado pelo país. A proposta é atrair um destes centros para Londrina, aproveitando a vocação local na área de pesquisa em Agronegócio e o ambiente acadêmico proporcionado pela presença da UEL e de várias Instituições de Ensino Superior e de pesquisa para que o investimento seja feito na cidade.

O debate acontece exatamente no momento em que várias universidades públicas buscam maior aproximação com a iniciativa privada, visando estimular a inovação. A proposta defendida por várias entidades de Londrina vem ao encontro com a estratégia de desenvolvimento defendida pelo Governo do Paraná, que busca ampliar oportunidades a partir de novas tecnologias, modernizando a economia do Estado.

Londrina tem hoje expertise reconhecida nos seus sistemas de inovação, incluindo a área do agronegócio. Este ambiente pode encontrar amparo no sistema de Ensino Superior do Paraná, que concentra mais de 20 mil doutores em várias áreas do conhecimento, ativo comparado a São Paulo, considerando a relação de doutores por 100 mil habitantes.

As entidades interessadas trabalham agora para inscrever o projeto e participar de edital do Governo Federal, envolvendo a iniciativa privada.

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