Cascas, talos e folhas… Você já pensou em usar nos alimentos que prepara em sua casa?
Consciência ecológica aplicada aos hábitos e processos alimentares. Desde o momento da escolha do alimento, coletando informações sobre sua origem, como será embalado e transportado até como ele vai ser usado e, depois, como podemos evitar o desperdício. Este é um resumo do conceito. Você já ouviu falar do quanto as partes dos alimentos que jogamos no lixo são nutritivos? Dessa forma você também contribui com o que é conhecido como alimentação sustentável.
Lembra a história dos 3Rs? Reciclar, reduzir e reutilizar? Aqui, o que fazemos é aproveitar melhor os alimentos na sua totalidade, reduzindo os desperdícios. Princípios da alimentação sustentável, também.
Esta também é uma forma inteligente, nutritiva e saudável e ECONOMIZAR! Alimentação sustentável…
Como agir?
Há uma série de hábitos que podemos incorporar em nosso cotidiano para promover a alimentação sustentável… A troca das sacolas plásticas pelas ecológicas é uma delas. Entende? Não faz parte da alimentação em si, mas do processo de consumo dos alimentos. Simples, não acha?
Essas pequenas mudanças nos permitem descobrir sabores diferentes, além de trazer mais saúde para a nossa vida. E contribui para a preservação do ambiente.
O maior aproveitamento daquilo que você consome e a preocupação com a forma como o processo para este alimento chegar à sua mesa é realizado proporciona uma alimentação muito mais saborosa, rica em nutrientes, que não agride a natureza pelas formas mais sustentáveis de extração e ou de produção.
Acessibilidade para todas as classes
Essa iniciativa pode ser adotada por todas as pessoas que têm interesse em promover mais saúde, qualidade de vida e proteção ao meio ambiente. Isso porque é em grande parte nas sementes, talos, folhas e cascas, que as pessoas costumam descartar, onde estão os nutrientes mais valorosos dos alimentos.
A alimentação sustentável promove a utilização de produtos artesanais, a valorização de produtores locais, de alimentos orgânicos e da priorização do uso de frutas, verduras e legumes da época no preparo da comida.
Benefícios:
- consumo de alimentos mais naturais;
- hábitos alimentares mais saudáveis;
- redução do consumo de agrotóxicos;
- valorização e proteção da economia local;
- redução do desperdício;
- diminuição do uso de embalagens;
- mais eficiência no uso dos recursos naturais;
- promoção da saúde!
Quer umas dicas para participar deste movimento importante e global?
Priorize os produtores e vendedores locais. Quanto menor o percurso entre o produtor e o consumidor, maior será a preservação do alimento e do meio ambiente. Neste caso temos diminuição do contato com o alimento, diminuição no consumo de combustível e na emissão de gases poluentes… Além disso, estará colaborando para o desenvolvimento econômico do local em que você vive!
Escolha alimentos que estão “na época”! Os alimentos que estão em temporada de safra precisam de menos aditivos e produtos químicos para se desenvolverem e para se manterem frescos, ou seja, você terá um alimento mais saudável no prato.
Procure consumir produtos a granel. As feiras livres são um exemplo que deve ser seguido. Lembra das mercearias de bairro? Nelas também encontrávamos muitos produtos a granel. A preços mais baixos, pois dispensam o uso de embalagens, evitam a produção de lixo e o desperdício. E você pode levar exatamente a quantidade necessária para o seu consumo.
Aposte nos alimentos orgânicos. Não consumindo alimentos que precisam de agentes químicos para o seu desenvolvimento, você está tratando da própria saúde e da saúde coletiva. Você pode, inclusive, apostar em uma horta comunitária ou caseira.
Aprenda a reaproveitar as sobras e evitar o desperdício. Cozinhe receitas que utilizem os alimentos de forma completa, incluindo folhas, talos e cascas. Outra dica importante é reaproveitar as sobras e, para isso, é fundamental aprender a condicionar adequadamente os alimentos.