MEIO AMBIENTE -  Como atrair corrupião

Abelha rainha nova com seu séquito de operárias a sua volta

Técnica de substituição de abelhas rainhas gerou incremento de cerca de 64 T de mel em 12 mil colmeias

A Epagri e os apicultores estão de olho no reinado das colmeias. Para elevar a produção e tornar a atividade ainda mais sustentável, novas abelhas rainhas são introduzidas para assumir o comando dos “súditos”. Elas são jovens e selecionadas a partir de características como alta produtividade, resistência a pragas e doenças e comportamento higiênico, reduzindo significativamente a mortalidade das colônias no inverno.

Apicultor introduzindo uma nova rainha na colmeia
Apicultor introduzindo uma nova rainha na colmeia

Colmeia com rainha nova produz aproximadamente 30% a mais de mel

Quando a rainha é jovem e selecionada, a produção pode aumentar em até 200%. A Epagri estima que essa tecnologia tenha sido aplicada por cerca de 3 mil apicultores em 12 mil colmeias do Estado em 2019, gerando um incremento de 64 T de mel, que equivalem a cerca de R$ 932 mil.

Auxílio no combate a pragas

Outra vantagem é que, com rainhas jovens e selecionadas, o índice de infestação pelo ácaro Varroa destructor cai de 6% para apenas 1% a 2%.

Abelha operária parasitada pelo ácaro Varroa destructor
Abelha operária parasitada pelo ácaro Varroa destructor

Os apicultores podem selecionar as próprias rainhas ou comprá-las

Um programa da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, que oferece subsídio para a aquisição, já forneceu 9,1 mil rainhas desde 2016. Os criadores credenciados para comercializar pelo programa seguem a metodologia da Epagri e os compradores devem estar habilitados tecnicamente para a substituição.

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