Ícone do site AGRONEGÓCIO

Ciência – Biodiversidade – A peça mais importante para um futuro sustentável

Biodiversidade brasileira

Neste ano o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) elegeu a BIODIVERSIDADE como tema para as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente 

Ao pensarmos em atividades econômicas, é impossível ignorar o papel que a biodiversidade exerce sobre cada uma delas. O próprio agronegócio, por exemplo. Não é possível desenvolver uma indústria agropecuária sem a diversidade genética presente nos microrganismos que garantem a qualidade do solo e os nutrientes necessários para o crescimento das culturas e, na ponta final, a geração de alimentos. Além disso, sem o importante trabalho de espécies polinizadoras, como abelhas, borboletas, aves ou mamíferos (morcegos, por exemplo), as propriedades rurais produziriam menos e com menor qualidade. E o que dizer da pesquisa científica, da produção de medicamentos, que busca na natureza os princípios ativos das plantas? Quanto do setor turístico depende dos ambientes naturais e das diversas espécies que promovem o ciclo da vida? 

Biodiversidade: um universo desconhecido

A ciência tem um papel fundamental nessa integração entre economia e biodiversidade. Mesmo diante da riqueza da diversidade de vida na Terra, estima-se que, com todos os estudos e pesquisas realizados pela humanidade, 86% das espécies terrestres e 91% das que habitam os oceanos, continuam desconhecidas pelo homem.

Um relatório divulgado este ano pelo Fórum Econômico Mundial colocou a perda da biodiversidade como o terceiro risco de maior impacto para o planeta nos próximos 10 anos.

Todas as nações precisam compreender que proteger a biodiversidade é proteger as liberdades individuais e coletivas das pessoas, promovendo a geração de riquezas e a qualidade de vida para a população. Quanto maior a adesão dos governos na construção de políticas públicas que tenham a biodiversidade como peça importante, maiores as nossas chances de vitória.

Fonte: Assessoria de Imprensa Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Extraído do artigo de Malu Nunes, diretora executiva da Fundação.

Leia também:

Sair da versão mobile