A pintura, mais do que outras formas de expressão artística, encanta pela capacidade do artista em retratar, tão fielmente, a vida.
Rui de Paula é desses pintores que encantam o mundo. Ainda na adolescência, precisou de orientações sobre a técnica de pintar, mas foi mesmo na prática que ele se tornou um dos grandes nomes da pintura mineira. Modesto, não deixa de citar o nome do seu primeiro e único professor, Mauro Ferreira.
Nasceu em Jaboticatubas em 23 de setembro de 1961. Seus pais moravam lá e tiveram 7 filhos. Desde os 10 anos de idade, pintava bandeiras de santos para as festividades locais.
Em 1979, mudou-se para Belo Horizonte, estudou Belas Artes, frequentou ateliês de artistas reconhecidos e lá começou sua trajetória como artista plástico. Voltou para Jaboticatubas apenas em 2019, quando definitivamente escolheu seu local de viver, de se inspirar e de pintar!
Com uma pintura marcada pelo academicismo e pelo impressionismo, liberta sua criatividade em telas que retratam o viver no campo. Paisagens, habitantes, naturezas-mortas, cozinhas de roça…
O reconhecimento de seu talento levou Rui de Paula a ser convidado para ilustrar capas de livros e para realizar exposições no Brasil e no mundo!
Viver da própria arte
Rui deixou o serviço burocrático num banco em 1989 e, de lá para cá, dedica-se somente aos seus quadros. Fã do impressionismo, trabalha diariamente para chegar à perfeição desse estilo. Em suas palavras: “Estarei realizado quando toda minha pintura for impressionista”.
Para nós, simples mortais, a perfeição já está lá, em cada quadro, em cada tom, em cada feixe de luz que brota das telas e ilumina nossos olhos. Sua obra transcende os espaços geográficos.
“A claridade brasileira, que caracteriza tanto o nosso país, se incorpora de maneira natural e absoluta nas telas desse artista, fazendo de seu trabalho um marco na cultura de Minas Gerais”
Yara Tupynambá
“… para falar dele tenho também que falar em tintas mescladas e harmoniosas que interligam, fundem, pincelam com vigor e segurança como convém a um Mestre, para nos dar a sensação de estarmos assistindo a um espetáculo íntimo e familiar.”
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