Saiba mais sobre o papel da fêmea em uma manada
Geralmente, os animais mais sábios e mais velhos de um grupo são fêmeas. Mas para exercer a liderança é necessário que elas possuam também saúde física. Desta forma, as éguas matriarcas de uma manada tendem a ser as mais velhas, fortes e saudáveis. É comum também perceber mais de uma fêmea na liderança de um grupo de cavalos.
De forma natural e impressionante, elas se alternam nas decisões conforme o talento de cada uma e, desta forma, a espécie se perpetua por mais 50 milhões de anos.
Há aquela com sensibilidade maior para encontrar água, enquanto outra apresenta sensibilidade para “sentir” um predador se aproximando ou outra identifica o momento adequado para o descanso.
É uma capacidade de conexão com a manada, percebendo as necessidades do grupo!
Caso um potro faça muita bagunça, aumentando o risco de atrair um predador, uma das matriarcas, vai impor limites, já que ele compromete a segurança da manada. Esta divisão de tomadas de decisões é feita com muita naturalidade por elas.
Senso de comunidade
Esse(s) posto(s) de liderança são naturalmente distribuídos. Não há disputas. O coletivo entende e respeita que elas são as mais sábias e, portanto, devem ser seguidas.
É importante destacar que, acima de tudo, o foco principal destas matriarcas é o bem comum da manada. Estão sempre pensando no todo, no que é melhor para todo o grupo.
Papéis diferentes, mas essenciais
O garanhão representa proteção e procriação. O macho não tem esse senso de coletivo, o foco dele é procriar e proteger. Portanto, são papeis diferentes, mas igualmente importantes.
Para contribuir com a perpetuação da espécie, a líder entende que tem que manter o bando em harmonia e em equilíbrio.
Não seria bom se os líderes humanos tivessem essa consciência do coletivo e a responsabilidade com o bem de todos?
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