LEGO. A empresa dinamarquesa substituiu plástico derivado de petróleo pelo bioplástico que é feito à base de polietileno (um plástico macio, durável e flexível), produzido com o etanol extraído da cana-de-açúcar. A companhia estipulou que, até 2030, a fabricação de suas 75 bilhões de peças anuais sejam desse material.
Garrafas e embralagens. O bioplástico da cana-de-açúcar foi adotado para a fabricação de algumas garrafas de refrigerantes (para substituir o pet tradicional) e muitas empresas de alimentos e de cosméticos seguiram o mesmo caminho, usando embalagens do material para acondicionar seus produtos. Além de garrafas, há uma série de potes, tampas, copos, revestimento de fios elétricos e até sacolas plásticas.
Cosméticos. O etanol da cana é muito utilizado nesses produtos pela propriedade de secagem rápida após a aplicação e por permitir o desenvolvimento de produtos que deixam a pele com um toque seco e o que é particularmente importante em linhas de cosméticos destinadas a pessoas com pele oleosa.
Perfumes. Esse pode até não ser tão novidade assim, pois a substância já faz parte do DNA de fabricação de perfumes e loções. A grande novidade, entretanto, é o uso do etanol de segunda geração (etanol feito pelo bagaço e da palha da cana) numa linha de perfumes que já está no mercado.
“Vidro”. Quem já viu o mocinho acertar o inimigo com uma garrafa num filme ou seriado, não precisa se preocupar porque não deve ter doído nem um pouco. Pouca gente sabe, mas a garrafa em cena é feita a base de açúcar. Esse é um dos usos do vidro falso ou cenográfico. O vidro falso também pode ter uso culinário.
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