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Avião agrícola com o por do sol

Os governos do Rio Grande do Sul e federal elaboram um protocolo sanitário para conter a nuvem de gafanhotos

Já há algumas discussões sobre quais os agrotóxicos serão utilizados no combate à praga e avaliações sobre os possíveis prejuízos nos municípios afetados.

Segundo informações passadas pelo governo de Córdoba, na Argentina, em um quilômetro quadrado pode haver cerca de 40 milhões de insetos, que são capazes de comer o equivalente ao que 2 mil rezes consomem em um dia.

Segundo a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul e o Mapa, foi firmada uma parceria com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) e que pretende utilizar os 426 aviões da frota aeroagrícola do estado no combate aos insetos.

Alerta

O Mapa já emitiu alerta para as Superintendências Federais de Agricultura e aos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária, que estão realizando as medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região, em especial, no estado do Rio Grande do Sul, para a adoção eventual de medidas de controle da praga, caso esta nuvem chegue em território brasileiro.

Gafanhoto sul-americano (Schistocerca cancellata)

Autoridades fitossanitárias brasileiras estão em contato permanente com as autoridades argentinas, bolivianas e paraguaias, por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal (Cosave), o que permite um acompanhamento da situação em tempo real.

De acordo com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), o primeiro alerta sobre a praga foi divulgado no dia 11 de maio.

A área classificada como de maior “perigo” pela Senasa inclui as regiões dos municípios de Santa Fé, Rosário, Entre Ríos, Corrientes, Concordia e Gualeguaychú, na Argentina; Paysandú, no Uruguai; e Uruguaiana, no Brasil.

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