A estação, com predominância de um clima mais ameno, está sob influência do fenômeno El Niño, que deixou o período com características de verão
Desde que a primavera começou, oficialmente no dia 23 de setembro, uma forte onda de calor tomou conta de todo o país. A estação, com predominância de um clima mais ameno, está sob influência do fenômeno El Niño, que deixou o período com características de verão: muito calor e fortes chuvas. No último mês, por quase duas semanas, as temperaturas atingiram marcas extremas, muito acima do normal.
Na agricultura, a onda de calor fora de época afeta a produção agrícola de variadas cadeias. No setor de hortifrúti, por exemplo, grande parte dos alimentos produzidos são extremamente sensíveis a altas temperaturas. Isso afeta desde a lavoura no campo até o alimento que chega à mesa do consumidor.
O calor intenso impacta de maneira significativa a qualidade das plantas, dependendo da cultura e em todas as fases da planta, no plantio, na condução, colheita e transporte.
Essas fortes ondas de calor causam estresse térmico nas pessoas, nos animais e também em diversas culturas agrícolas que precisam de temperaturas amenas para se desenvolver de modo saudável. Diante desse desafio, que se agrava em razão do fenômeno El Niño e do próprio aquecimento global, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), através da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), tem fomentado novas técnicas de produção na região, que procuram mitigar estes efeitos climáticos, dentre elas a utilização de bioinsumos e a introdução de Sistema de Plantio Direto em Hortaliças (SPDH). O SPDH consiste na cobertura do solo, criando uma proteção para a condução da planta e conservando a umidade. Outra tecnologia importante é o uso de bioestimulantes.
Algumas espécies de algas são conhecidas por auxiliarem na fixação do nitrogênio nas plantas e no controle do pH do solo. Em suas composições, podem haver mais de 60 elementos químicos que contribuem no desenvolvimento radicular e nos processos de floração, acúmulo de reservas e habilidade de suportar estresses pelas plantas. Ou seja, também são uma ótima alternativa para que o cultivar tenha resistência garantida em períodos extremos do clima.O uso de biossoluções também se destaca no auxílio aos agricultores para evitar perdas financeiras e de produtividade.
O mercado de bioestimulação tem crescido exponencialmente nos últimos anos. O sucesso dessas soluções deve-se, principalmente, ao seu alinhamento com a produção sustentável. Por serem naturais, apresentam diversos benefícios em relação aos insumos tradicionais. A tecnologia a base de alga marinha (Ascophyllum nodosum) é um tratamento completo para diversas culturas, desde o plantio até a colheita.
A alga marinha Ascophyllum nodosum é exclusiva de águas frias do Atlântico Norte e de zonas intermaré e vive sob condições inóspitas. Em determinados períodos, fica submersa em água salgada, em outros, exposta à desidratação, em razão da maré baixa. Dessa forma, enfrenta temperaturas extremas, o que garante excelente desempenho como bioestimulador em qualquer situação meteorológica, inclusive durante as atuais fortes ondas de calor.
Tais características fizeram com que a Ascophyllum nodosum desenvolvesse mecanismos de sobrevivência por meio de compostos bioativos. Essa tecnologia já está disponível no Brasil na base de extratos, através da canadense Acadian Plant Health (APH). Essa alga marinha é ingrediente ativo para biossoluções e tem auxiliado produtores rurais na potencialização da qualidade das lavouras e diante de fatores de estresse que afetam o sucesso da agricultura.
Os extratos de Ascophyllum nodosum são um complemento eficaz na tentativa de diminuir os efeitos negativos das temperaturas extremas. Os bioestimulantes representam a mais nova tecnologia para proteção das lavouras contra o aumento do estresse abiótico causado pelas mudanças climáticas, garantindo produtividade e qualidade em um ambiente volátil, uma vez que o processo tecnológico assegura que os compostos bioativos sejam extraídos em seu estado mais puro e ativo.
A canadense Acadian Plant Health (APH), fundada em 1981, é a maior empresa independente de colheita, cultivo e extração de algas marinhas do mundo, além de líder internacional em soluções biológicas sustentáveis baseadas em ciência para cultivos de alto valor, bem como para cultivos em larga escala. A empresa está comprometida com o desenvolvimento de produtos inovadores patenteados, com foco em sustentabilidade e agricultura regenerativa. Com atuação em mais de 80 países e cerca de 400 colaboradores no mundo, a APH se dedica a pesquisas com Ascophyllum nodosum, alga marinha que deu origem a seus bioativadores.