O Estudo
O estudo incluiu testes laboratoriais in vitro, onde foram utilizadas larvas de carrapatos de estabelecimentos pecuários de Santa Fé, Entre Ríos, Chaco, Formosa, Santiago del Estero e Misiones, e também testes de campo nas cidades de General San Martín, no Chaco e na cidade de El Colorado, em Formosa, onde foi testada a eficácia da Ivermectina no controle de infestações naturais em bovinos.
O desafio para o futuro é a resistência: “No caso particular do carrapato bovino comum, na Argentina já foram detectados casos de resistência a praticamente todos os compostos químicos assassinos de carrapatos disponíveis no mercado”, destacou Nava.
Os resultados
Os testes de campo confirmaram os resultados obtidos nos testes in vitro.
O pesquisador afirmou que para “verificar a extensão do problema da resistência às Ivermectinas, ensaios de campo semelhantes deveriam ser repetidos em outros estabelecimentos pecuários”.
Resistência à droga
Segundo o pesquisador, a resistência está associada à frequência dos tratamentos anti-carrapatos utilizados, sendo mais numerosos em áreas com maior aptidão ecológica para o parasita.
“Esta situação evidencia a necessidade imperiosa do uso adequado de acaricidas químicos de forma a preservar a sua funcionalidade, pois atualmente não existem ferramentas substitutas que possam ser aplicadas com elevada eficiência e de forma massiva”, frisou.
O especialista do INTA e do Conicet indicou a necessidade de promover a implementação de estratégias que reduzam a frequência de aplicação de carrapaticidas químicos, a fim de prolongar a presença de populações de carrapatos suscetíveis ao longo do tempo e evitar efeitos colaterais que isso acarreta.
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