Todos esses lembretes servem para os condomínios em áreas urbanas como também para condomínios rurais, cada dia mais comuns
Coleta seletiva é a coleta dos resíduos após a prévia separação realizada nos apartamentos ou casas urbanas ou em condomínios rurais de acordo com os tipos de resíduos, que podem ser recicláveis (metal, papel, papelão, plástico, caixa de leite e outros) ou não recicláveis (rejeitos).
Alguns prédios residenciais já tornaram a coleta seletiva um padrão, mas muitos condomínios ainda têm dificuldade de colocar em prática esse sistema. Algumas dicas podem lhe ajudar a começar.
Antes de tudo, é necessário que haja espaço e condições adequadas para o processo. Definir quais materiais serão coletados e orientar os funcionários a não misturar os sacos de diferentes tipos de resíduos são as primeiras medidas. Em seguida, os moradores e funcionários devem ser conscientizados da importância do descarte correto, pois algumas pessoas têm pouco interesse ou nenhuma informação sobre o assunto.
É importante fornecer dados de monitoramento por meio do contato de destinação dos materiais e análise de quantidade e qualidade de materiais recicláveis gerados pelos condomínios. Isto ajuda o projeto a ter uma visão mais positiva por parte dos condôminos.
Três passos antes da coleta seletiva
A Associação Brasileira dos Condomínios (Abrascond) aponta três importantes questões a serem observadas antes de iniciar a coleta seletiva:
1. Local de armazenamento. Planejamento é fundamental. Comece por verificar a quantidade de materiais gerada no condomínio. Após essa avaliação, escolha o espaço para armazenamento e fluxo de descarte pelos moradores. Para tal, será preciso definir quantos coletores serão colocados e quais serão os modelos, realizar orçamentos para a compra ou pensar em realocar coletores que o condomínio já possui.
É necessário que o ambiente esteja sempre limpo e fechado para evitar o mau cheiro e a entrada de ratos, baratas, mosquitos e outros animais que possam contribuir para o surgimento de doenças. Uma solução usada por alguns prédios é o uso de contêineres de plástico, equipamento mais fácil de gerir.
A norma dos bombeiros proíbe a disposição de qualquer objeto na passagem das escadas. Desse modo, coletores no hall de serviço de cada andar são inadequados. O mais indicado para a adequada disposição da coleta seletiva é colocar os contêineres próximos aos elevadores de serviço, ou realocá-los para o subsolo e nas proximidades da garagem.
2. Cuidado com papéis e plásticos. É preciso tomar muito cuidado com papéis e plásticos, pois são materiais de alta combustão e que podem causar incêndios. Por conta disso, as seguradoras devem ser avisadas para que haja ressarcimento compatível com o acidente ocorrido. Se não houver o contato, a empresa seguradora pode alegar omissão por parte do condomínio, gerando mais problemas para todos os envolvidos.
3. Treinamento para os responsáveis. Outra importante questão é sobre o responsável por manipular os materiais. Os profissionais de limpeza devem receber treinamento, usar os equipamentos adequados, receber pagamento por insalubridade e outras medidas para evitar ferimentos e ocorrências mais graves.
Todos esses lembretes servem para os condomínios em áreas urbanas como também para condomínios rurais, cada dia mais comuns. Nos condomínios como em propriedades individuais nas áreas rurais uma composteira pode ser implantada para o processamento do material orgânico que, depois de devidamente preparado, poderá ser utilizado em jardins e pequenas lavouras com hortas e pomares.
Para apartamentos existem composteiras compactas e o composto orgânico gerado no processo poderá ser utilizado nas pequenas hortas ou jardins dos apartamentos.
Fonte: Associação Brasileira dos Condomínios (Abrascond)