Introduzido no Brasil, disseminou-se por muitas regiões, principalmente pelo litoral nordestino
Planta amplamente conhecida e mais cultivada no litoral do nosso país. O seu fruto fornece a água de coco e é utilizado na culinária. A partir dele também é possível fabricar cosméticos e produtos de beleza. Mas, outras partes da planta também podem ser aproveitadas.
Ao contrário do que muitos pensam, o coqueiro não é uma palmeira nativa do Brasil. A planta tem origem no Sudeste da Ásia.
No século XVI, o coqueiro foi introduzido no Brasil por Duarte Coelho, primeiro capitão-donatário da Capitania de Pernambuco, disseminando-se por muitas regiões, principalmente pelo litoral nordestino.
Os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha costeira tropical.
Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas.
A palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar abundante e pancadas de chuva regulares.
Da família Arecaceae, o coqueiro é uma palmeira perene, isto é, que pode ser cultivada pro um longo tempo e que possui estipe solitário.
De acordo com a variedade, algumas podem atingir 30 m de altura, caindo quando se tornam velhas.
O coco, é um fruto grande e apresenta uma camada externa que é grossa e cheia de fibras. Ao centro há uma “noz”, que é o coco como conhecemos. Possui uma camada marrom e dura que cobre a camada interna, que é branca e macia, conhecida como a “carne” do coco. A espessura dessa polpa pode chegar a 2 cm. E, em seu interior há um líquido que é conhecido como água de coco.
A Região Nordeste é a maior produtora de coco do país, com 74,0% da produção nacional. A Bahia produz 351 milhões de frutos, o Sergipe, 234 milhões, e o Ceará 187 milhões. Porém, o setor vem sofrendo forte concorrência e perdendo mercado para Indonésia, Filipinas e Índia, os maiores produtores mundiais, que chegam a exportar água de coco para o Brasil.
COQUEIRO (Cocos nucifera)
Ocorrência – do Pará a São Paulo
Outros nomes – coco, coco da Bahia, coqueiro da Bahia, coqueiro da praia, coco da índia
Características – espécie com estipe solitário de até 30 m de altura, curvado ou ereto, com 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas de até 3 m de comprimento, pêndulas, largas, com folíolos de coloração verde-amarelada, rígidas, em número de 20 a 25 contemporâneas. Espécie monóica, com flores numerosas brancas, pequenas, reunidas em cacho de até 1 m de comprimento. Fruto grande, fibroso, de forma ovóide, quase globoso, de coloração esverdeada a amarela, de casca lisa, com cerca de 25 cm de comprimento e 15 em de diâmetro, que demora a amadurecer, quando então torna-se castanho. Polpa abundante de até 2 cm de espessura. Cavidade central contendo a conhecida “água-de-coco”. Cada fruto pesa em média 1,2 Kg .
Habitat – faixa litorânea
Propagação – plantio do fruto seco (coco-semente)
Utilidade – é a palmeira de maior importância econômica em todo o mundo. A polpa é usada como alimento e matéria-prima para numerosos produtos. As fibras do mesocarpo são usadas na indústria têxtil para fabricação de cordas, capachos, esteiras, estofados, etc. Do endosperma líquido, imaturo, se retira a água de coco. A espécie é amplamente usada em paisagismo e cultivada na fruticultura.
Florescimento – janeiro a abril
Frutificação – julho a fevereiro
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