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Cultivo de moluscos avança no nordeste

Marisqueiras catadoras de massunins - Foto: Guia Ilustrado de Moluscos do Litoral Oeste Potiguar/Edufersa

O projeto “Fortalecimento dos sistemas de produção de moluscos bivalves em Sergipe, Alagoas e Pernambuco”, chamado carinhosamente de “Projeto Sacuritá”, quer gerar, até 2027, avanços técnicos e agregação de valor à produção de moluscos por comunidades tradicionais de marisqueiras em áreas costeiras dos três estados que o projeto cobre. “Sacuritá” é uma palavra de origem tupi-guarani que significa “molusco”. É o nome escolhido para batizar o projeto, trazendo um termo mais leve e carregado de tradição. Liderada pelo pesquisador Jefferson Legat, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, a iniciativa tem a ideia de fortalecer os sistemas agroalimentares de espécies nativas de moluscos bivalves com os quais as marisqueiras já têm tradição de trabalhar, como ostras e massunins, em áreas costeiras de Pernambuco, Sergipe e Alagoas.

Para isso, o projeto utiliza tecnologias sustentáveis voltadas à produção e valorização de alimentos seguros, com inserção no mercado, no turismo gastronômico e no aproveitamento de resíduos da cadeia produtiva. Além disso, em síntese, o Projeto Sacuritá também prevê a apresentação pelas equipes de pesquisa e transferência de tecnologia nas cidades onde a atividade marisqueira já possui tradição e organização social das catadoras.

Marisqueira Dona Delma fala durante reunião no Paço Municipal em São Cristóvão – Foto: Saulo Coelho
O pesquisador da Embrapa, Jefferson Legat, apresentando o projeto no município de São Cristóvão, SE

Principais ações do projeto

Massunins (Anomalocardia brasiliana)

Com financiamento de aproximadamente R$ 1 milhão do Ministério da Pesca e Aquicultura, o projeto foca em fortalecer sistemas agroalimentares de espécies nativas de moluscos bivalves nas áreas costeiras de Pernambuco, Sergipe e Alagoas, estando estruturado em 4 pilares principais:

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