Apesar de reduzida a menos de 10% de sua cobertura original, que ocupava mais de 1,3 milhões de km² em 17 estados do território brasileiro, ela ainda abriga uma grande biodiversidade, sendo considerada uma das mais importantes florestas tropicais do mundo
A data é uma referência a 27 de maio de 1560, quando o Padre Anchieta assinou a Carta de São Vicente, documento no qual descreveu, pela primeira vez, a biodiversidade das florestas tropicais nas Américas.
A Mata Atlântica abrange as maiores cidades e regiões metropolitanas do Brasil. Nela, moram mais de 145 milhões de pessoas. Mais de 80% da produção econômica nacional é gerada nessa região, considerada o centro socioeconômico do país.
Mesmo assim, estima-se que existam na Mata Atlântica cerca de 20 mil espécies vegetais (35% das espécies existentes no Brasil, aproximadamente), incluindo diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.
Essa riqueza é maior que a de alguns continentes, a exemplo da América do Norte, que conta com 17 mil espécies vegetais e Europa, com 12,5 mil. Esse é um dos motivos que torna a Mata Atlântica prioritária para a conservação da biodiversidade mundial.
Em relação à fauna, o bioma abriga, aproximadamente, 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes.
Além de ser uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, a Mata Atlântica fornece serviços ecossistêmicos essenciais para os 145 milhões de brasileiros que vivem nela.
O QUE VOCÊ PODE FAZER POR ELA
CONSUMO CONSCIENTE:
• reduza o consumo de plástico e prefira embalagens reutilizáveis;
• saiba a origem de seus alimentos;
• consuma frutas e verduras da estação, de preferência orgânicos;
• busque certificação nos produtos
• Adote boas práticas agropecuárias
• Ajude a conservar as espécies animais e vegetais
ECONOMIA: 5Rs
• repense hábitos e atitudes;
• reduza geração e descarte;
• reutilize para aumentar a vida útil;
• recicle para transformar em um novo produto;
• recuse aqueles que agridem o meio ambiente.
ÁREAS VERDES:
• valorize e visite áreas verdes (praças, parques e demais unidades de conservação);
• pratique mínimo impacto na visita de áreas verdes.
MOBILIZAÇÃO:
• afilie-se a organizações de sociedade civil;
• atue em projetos socioambientais locais;
• seja um voluntário;
• participe e contribua em hortas comunitárias;
• participe e apoie ações de criação de áreas protegidas;
• denuncie desmatamentos, queimadas, ocupação predatória e tráfico de animais