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Citricultura – Dicas para o manejo do greening

Planta afetada pelo greening

Segundo a Fundecitrus, a safra de citros de 2019/20 teve uma queda de 17,63%. A principal razão disto se deve, principalmente, ao aumento da incidência do greening nas lavouras brasileiras

Realizar o manejo correto desta doença é uma forma de garantir produtividade e rentabilidade. Também conhecido como huanglongbing e HLB, vamos saber o que é preciso para combatê-lo:

Manejo regional do vetor

A bactéria Candidatus liberibacter asiaticus é atualmente a principal causadora da doença no Brasil, presente em mais de 99% das plantas doentes. O greening é transmitido por meio de um inseto, o psilídeo (Diaphorina citri). Pequeno e de difícil controle, o vetor exige o monitoramento da propriedade e da região ao redor para eliminar fontes de contaminação. O contato com os produtores vizinhos é fundamental e prioritário no combate ao inseto.

Psilídeo (Diaphorina citri) transmissor do greening

Cuidado nas estações mais quentes

O clima quente e úmido propicia novas brotações que são os alvos preferidos dos psilídeos. E com a temperatura mais alta, o ciclo do inseto também se acelera, aumentando o número de vetores. Entre outubro e fevereiro costuma ser o período mais crítico. Fique atento.

Mudas sadias

Além de eliminar as plantas doentes, seja rigoroso na escolha e no plantio de mudas sadias. A eliminação da praga, por meio de inseticidas, que agem nos ovos dos insetos e em suas fases iniciais, é fundamental para evitar a propagação.

Defensivos

Faça a inspeção dos talhões de laranja regularmente e aplique o produto assim que encontrar ninfas ou adultos do psilídeo. Procure orientação técnica para indicação de bioinseticidas eficientes e orientação de uso no controle desse vetor.

Vamos combater o greening e garantir os resultados do seu negócio.

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