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Equinocultura – Protocolo sanitário para a biosseguridade

Cavalo mangalarga

Manejo adequado associado a vacinações e vermifugações periódicas são essenciais para manutenção do bem-estar animal

O Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo (Esalq/USP), aponta que a indústria equestre movimenta cerca de R$ 16,5 bilhões, anualmente.

Apesar de esta indústria impulsionar inúmeros setores, como produtos e medicamentos veterinários, associações, fábricas de ração, selaria e acessórios, leilões e competições equestres, muitos equinos não têm acesso ao protocolo sanitário adequado.

As exigências sanitárias da tropa de serviço e dos cavalos atletas são similares. Porém, erroneamente, os animais utilizados nas demandas do setor agro, como criação de gado, tração de veículos, entre outros, comumente são negligenciados em relação aos protocolos de vacinas e vermífugos.

Diminuição de riscos e prejuízos

A implementação de um programa de vacinas adequado é essencial para diminuir os riscos de contaminação e evitar os prejuízos econômicos associados aos gastos com tratamento e perda de animais. A tropa brasileira está sujeita a uma série de doenças, entre as principais, estão a raiva, a encefalomielite, a gripe equina, o tétano e o garrotilho e apenas com investimento em processos preventivos, o setor será capaz de minimizar estes problemas.

A vacinação contra raiva, encefalomielite (“mal de roda”), tétano, gripe e garrotilho deve acontecer logo nos primeiros meses de vida do cavalo. O potro deve ser vacinado seguindo um protocolo de imunização que envolve de duas a três doses de cada vacina. É importante ressaltar que os equinos devem receber uma revacinação anual em dose única, porém se o criador perder o prazo, será preciso recomeçar o protocolo.

A vermifugação adequada também exerce um papel fundamental na manutenção da saúde da tropa. Anualmente devem ser realizadas pelo menos cerca de 3 vermifugações com protocolos de bases compostas por ivermectina e praziquantel, antiparasitários de amplo espectro.

Doenças na tropa prejudicam o animal e também o criador

Investir na sanidade da tropa é uma forma de proteger uma das principais ferramentas de trabalho da fazenda. Mantenha a lida em dia, consulte o médico veterinário e faça a prevenção indicada para os equinos regularmente, essas são medidas imprescindíveis que auxiliam a manter a biosseguridade da tropa.

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