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Fauna – Arara-azul-de-lear – Características, comportamento e esforços de conservação

Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)
Edward Lear (1812-1888) é famoso por
seus poemas e ilustrações científicas,
escritor de viagens, músico e compositor.
Suas pinturas de espécimes zoológicos o
vinculam às coleções de museus pelo mundo

Etimologia

O nome “Lear” na arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma homenagem ao artista britânico Edward Lear, que foi notável por suas ilustrações detalhadas de aves no século XIX. O termo “azul” descreve a vibrante coloração azul cobalto que domina a plumagem desta bela ave, uma das mais notáveis e visualmente impressionantes do Brasil.

Taxonomia

A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é classificada no reino Animalia, filo Chordata, classe Aves, ordem Psittaciformes, família Psittacidae. É uma das três espécies do gênero Anodorhynchus, sendo estreitamente relacionada à arara-azul-grande e à arara-azul-pequena. Essas aves são conhecidas por seu tamanho, longevidade e comportamentos sociais complexos. No Brasil, ainda temos, em cativeiro, pois na natureza já é classificada como extinta, a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii).

As diferentes espécies de araras azuis que ocorrem no Brasil – Infgráfico: G1

Ancestrais

Os ancestrais da arara-azul-de-lear remontam a milhões de anos atrás, quando as araras começaram a se diversificar nas Américas. Estudos genéticos indicam que as araras azuis compartilham um ancestral comum e têm se diferenciado ao longo do tempo devido a fatores geográficos e ecológicos que moldaram suas características únicas.

Evolução

A evolução da arara-azul-de-lear é um testemunho das adaptações às variações climáticas e geográficas do bioma do cerrado e caatinga. Sua cor azul vibrante e tamanho impressionante são resultados de evolução específica para atrair parceiros e dissuadir predadores, enquanto se alimentam predominantemente de licuris (Syagrus coronata), uma palmeira nativa dessas regiões.

Características da arara-azul-de-lear

A arara-azul-de-lear é uma ave de grande porte, alcançando até 75 centímetros de comprimento e pesando cerca de 950 gramas. Sua plumagem é predominantemente azul vibrante, com nuances de azul mais claro e algumas penas pretas ao redor da face e nas asas.

O destaque vai para o anel periocular amarelo distinto e a área desprovida de penas ao redor dos olhos, que contrasta com seu bico negro e curvo, adaptado para quebrar nozes e sementes duras. Esta espécie também exibe um longo rabo e asas pontiagudas, características que favorecem o voo rápido e ágil, essencial para a navegação entre as árvores altas de seu habitat natural.

Comportamento social

A arara-azul-de-lear é conhecida por seu comportamento social complexo e estruturas familiares coesas. Elas formam pares monogâmicos duradouros e frequentemente são vistas voando ou alimentando-se em pares ou pequenos grupos familiares.

Durante a temporada de reprodução, essas araras frequentemente retornam ao mesmo ninho, ano após ano, reforçando os laços com seus parceiros e investindo na criação conjunta de seus filhotes. A comunicação entre as araras ocorre através de uma variedade de vocalizações altas e distintas, que são usadas tanto para chamar o parceiro quanto para alertar sobre perigos.

Dieta

A dieta da arara-azul-de-lear é especializada, consistindo principalmente de sementes de licuri (Syagrus coronata), uma palmeira nativa de seu habitat no interior do Brasil. Esta dependência de uma única fonte de alimento faz com que a arara esteja intimamente ligada à saúde e à disponibilidade dessas palmeiras. Elas também podem consumir outros tipos de nozes, sementes e frutos, adaptando sua dieta conforme a disponibilidade sazonal de alimentos.

Licuri, coco que cresce aos cachos em palmeiras do sertão da
Bahia, o alimento preferido da arara-de-lear – Foto: Marcelo Brandt
A alimentação a base de licuri (Syagrus coronata)
Araras-azuis-de-lear em um licurizeiro, a palmeira que dá o licuri, um coquinho
que cresce aos cachos nestas árvores. O alimento é a principal fonte de nutriente destas aves
Foto: Marcelo Brandt
Toca Velha, dormitório das araras-de-lear, em Canudos — Foto: Marcelo Brandt
Os ninhos das araras-azuis-de-lear na natureza estão restritos a quatro principais
localidades no nordeste da Bahia: a Estação Biológica de Canudos – retratada na imagem –,
o Boqueirão da Onça, a Estação Ecológica do Raso da Catarina, Barreiras e a Baixa do Chico
na Terra Indígena do Brejo do Burgo – Foto: João Marcos Rosa

Habitat/localização

A arara-azul-de-lear é endêmica do nordeste do Brasil, principalmente na região da Caatinga, dentro dos estados da Bahia e de Pernambuco. Ela habita áreas específicas como o Raso da Catarina e o Boqueirão da Onça, onde o clima semiárido e a presença abundante de palmeiras de licuri fornecem as condições ideais para sua sobrevivência. Essas áreas são caracterizadas por vastas planícies e elevações rochosas, com vegetação esparsa que é crítica para a nidificação e alimentação das araras.

Locais de ocorrência da arara-de-lear na caatinga — Fonte: ICMBio; Infográfico: Igor Estrella

Subespécies e variação geográfica

Até o momento, não há subespécies reconhecidas da arara-azul-de-lear, uma vez que esta espécie tem uma distribuição geográfica bastante restrita e uma população relativamente uniforme em termos de características genéticas e morfológicas. A conservação dessa uniformidade é crucial, pois a limitada variabilidade genética pode tornar a espécie mais vulnerável a doenças e mudanças ambientais.

Hábitos

A arara-azul-de-lear é diurna, com atividades concentradas nas horas mais frescas do dia. Durante as horas de maior calor, estas araras muitas vezes repousam ou se socializam em bandos. Elas são excelentes voadores e podem viajar longas distâncias em busca de alimentos ou novos locais de nidificação. A habilidade de voar longas distâncias é crucial, especialmente em um habitat como a caatinga, onde as fontes de alimento podem ser esporádicas e amplamente dispersas.

Casal de araras-azuis-de-lear na Estação Ecológica de Canudos, nordeste da Bahia – Foto: João Marcos Rosa
A bióloga Erica Pacífico segura um filhote com cerca de dois dias de vida. O tempo de incubação
das arara-azuis-de-lear é de cerca de quatro semanas. Até três ovos podem eclodir em um ninho,
mas, geralmente, o filhote que nasce primeiro é o único que sobrevive, pois vence a
competição por alimento com os mais jovens – Foto: João Marcos Rosa
Filhotes – Foto: Paulo Gil/ZooSP

Reprodução

A escolha do parceiro é feita antes da idade reprodutiva e acredita-se que o casal continue junto até o fim da vida. A reprodução da arara-azul-de-lear ocorre uma vez por ano, geralmente alinhada com a estação das chuvas, quando a disponibilidade de alimentos é maior. As araras utilizam cavidades em árvores velhas ou em formações rochosas para seus ninhos. Cada ninhada geralmente consiste em 1 a 2 ovos, podendo chegar a 3, e ambos os pais compartilham as responsabilidades de incubação e alimentação dos filhotes. O período de cuidado parental é longo, com os filhotes permanecendo dependentes dos pais por vários meses após o nascimento. Geralmente, o filhote que nasce primeiro é o único que sobrevive, pois vence a competição por alimento com os mais jovens.

Ciclo de vida

Os filhotes de arara-azul-de-lear são cuidados intensamente por seus pais durante os primeiros meses de vida, período crucial para o desenvolvimento de suas habilidades de voo e alimentação. As araras podem viver mais de 30 anos em estado selvagem, mas alcançar essa longevidade depende da manutenção de um habitat estável e da ausência de ameaças humanas significativas.

As ameaças e predadores

A arara-azul-de-lear enfrenta várias ameaças significativas que comprometem sua sobrevivência. A principal ameaça é a perda de habitat devido ao desmatamento para agricultura e pecuária, que reduz as áreas disponíveis para alimentação e nidificação.

A captura ilegal para o comércio de aves de estimação também representou um problema histórico, embora esforços de conservação tenham ajudado a reduzir esse risco nos últimos anos. Predadores naturais incluem aves de rapina, que podem predar ovos e filhotes. No entanto, a ameaça humana continua sendo o maior risco para a população desta arara.

Imagens de satélite mostram que a Caatinga passou por um profundo processo
de transformação entre 1985 e 2021. O bioma perdeu mais de 10% da sua vegetação nesse período

Impacto da agricultura e pecuária

A expansão da agricultura e da pecuária representa uma das principais ameaças à sobrevivência da arara-azul-de-lear, especialmente na caatinga, um bioma já naturalmente frágil e suscetível à degradação. À medida que as terras são desmatadas para dar lugar a campos agrícolas e pastagens, o habitat natural da arara é fragmentado, limitando severamente suas fontes de alimentação e áreas adequadas para nidificação.

No entanto, há uma crescente conscientização sobre a necessidade de métodos de produção mais harmoniosos com o meio ambiente. Práticas de agricultura sustentável, como a agroecologia e o sistema de silvicultura, podem ajudar a mitigar o impacto negativo sobre a biodiversidade local. Essas práticas não apenas preservam a vegetação nativa, mas também mantêm a integridade ecológica do solo e dos recursos hídricos, criando um ambiente onde espécies como a arara-azul-de-lear podem coexistir com atividades humanas produtivas.

Caatinga desmatada ilegalmente na Bahia – Foto: Ibama

Incentivar os produtores rurais a adotar essas práticas sustentáveis pode ser feito através de incentivos governamentais, educação ambiental contínua e parcerias com organizações de conservação. Essas ações são vitais para garantir que a agricultura e a pecuária não só se tornem economicamente viáveis, mas também ecologicamente responsáveis, contribuindo para a conservação de espécies ameaçadas como a arara-azul-de-lear.

Ameaça de extinção

A arara-azul-de-lear é classificada como “Em Perigo” pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Cerca de 1,5 mil araras vivem hoje na natureza, embora, até o começo dos anos 2000, a população da espécie fosse estimada em meros 200 indivíduos. Apesar de esforços significativos para proteger a espécie, sua população ainda é vulnerável devido à sua dependência de um habitat específico e à contínua pressão antrópica sobre essas áreas.

Tamanho da população

Existem duas principais populações conhecidas da Arara-azul-de-lear: uma no Raso da Catarina e outra no Boqueirão da Onça. No último censo realizado em 2012 pelo ICMBio, foi estimado que mais de 1200 indivíduos vivem no Raso da Catarina, sugerindo uma recuperação populacional desde que a espécie foi considerada uma das mais ameaçadas de extinção.

Populações em cativeiro

A reprodução em cativeiro da arara-azul-de-lear tem sido limitada, mas existem alguns sucessos notáveis, como o nascimento de indivíduos em zoológicos de São Paulo. Esses programas de reprodução em cativeiro são vitais para a conservação genética da espécie, servindo como uma salvaguarda contra a extinção e fornecendo oportunidades para pesquisa e educação ambiental.

Conservação

Os esforços de conservação para a arara-azul-de-lear incluem a proteção de habitat, programas de reprodução em cativeiro e campanhas de educação para combater o comércio ilegal de aves. Projetos como a criação de reservas naturais e o manejo sustentável das áreas de caatinga são essenciais para a sobrevivência desta arara. Além disso, a colaboração entre ONGs, governos e comunidades locais tem sido fundamental para o progresso dos programas de conservação.

Essas são algumas iniciativas que podem ajudar na conservação da espécie:

Turismo de observação de aves

O turismo de observação de aves apresenta-se como uma estratégia eficaz de conservação, transformando a presença da arara-azul-de-lear em uma fonte de renda sustentável para as comunidades locais. Ao promover o ecoturismo, áreas antes exploradas para a agricultura ou caça podem ser preservadas como reservas naturais. Exemplos no Brasil e em outras regiões do mundo mostram que, com gestão adequada, o turismo pode contribuir significativamente para a proteção das araras e o desenvolvimento local, criando uma valiosa conscientização sobre a importância da conservação de espécies ameaçadas.

O observador só precisa se posicionar em cima dos paredões, onde as araras voam a uma
altura abaixo dos seus olhos, com um lindo fundo vermelho das formações de arenito.
Na localidade conhecida como Baixa do Chico, dentro da Terra Indígena Brejo do Burgo,
do povo pankararé, A bióloga Erica Pacífico monitora ninhos de araras-azuis-de-lear
que voltaram a utilizar a região nos últimos anos – Foto: João Marcos Rosa
A Área de Proteção Ambiental e o Parque Nacional do Boqueirão da Onça.
Vários exemplares já foram reintroduzidos nessa área – Foto: João Marcos Rosa

Tecnologias na conservação

A incorporação de tecnologias modernas é crucial para os esforços de conservação da arara-azul-de-lear. Drones são utilizados para monitorar os ninhos e movimentos da população sem perturbar seu habitat natural, enquanto softwares de análise de dados ajudam a rastrear tendências populacionais e identificar áreas críticas para proteção. Além disso, as redes sociais e plataformas de crowdfunding têm permitido uma ampliação da sensibilização pública e do financiamento para projetos de conservação, conectando apoiadores ao redor do mundo com as necessidades imediatas no campo.

Programas de educação ambiental

A educação ambiental é fundamental na luta pela conservação da arara-azul-de-lear. Programas que envolvem escolas e comunidades locais ajudam a cultivar um senso de responsabilidade e pertencimento à conservação da biodiversidade local. Workshops, distribuição de materiais educativos e programas de voluntariado fortalecem o conhecimento e a participação comunitária na proteção ambiental, formando uma rede de defensores locais que apoiam a conservação ativa da arara e de seu habitat.

Viveiro construído no Boqueirão da Onça para ambientar araras-azuis-de-lear
criadas em cativeiro antes de serem soltas na natureza – Foto: Marcelo Brandt
Uma arara-azul-de-lear ganha pela primeira vez a liberdade em sua terra de origem,
a caatinga, saindo do recinto de ambientação, local onde passam por um período
de adaptação ao clima local – Foto: João Marcos Rosa

Parcerias interinstitucionais para a conservação

A colaboração entre diversas instituições, como ONGs, órgãos governamentais e setores privados, é vital para o sucesso dos programas de conservação. Essas parcerias permitem compartilhar recursos, conhecimentos e estratégias, maximizando o impacto das ações de conservação. Casos de sucesso demonstram como essas colaborações resultaram na melhoria das condições de vida das araras e na preservação de grandes áreas de seu habitat natural.

Organizações de conservação da arara-azul-de-lear

Várias organizações, tanto locais quanto internacionais, estão envolvidas na proteção da arara-azul-de-lear. Eis algumas delas:

  1. ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) – É o órgão governamental brasileiro responsável por administrar as unidades de conservação federais do Brasil e desempenha um papel fundamental na proteção do habitat da arara-azul-de-lear, além de coordenar pesquisas e monitoramentos populacionais.
  2. BioBrasil Foundation – Uma ONG que trabalha para conservar a biodiversidade do Brasil, com projetos específicos para a conservação da arara-azul-de-lear, incluindo estudos de campo e ações educativas nas comunidades locais.
  3. SAVE Brasil (Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil) – Filiada à BirdLife International, a SAVE Brasil realiza programas que visam proteger aves ameaçadas no Brasil, incluindo a arara-azul-de-lear, através de esforços de conservação de habitats e campanhas de sensibilização pública.
  4. Parrots International – Uma organização que apoia projetos de conservação para papagaios em todo o mundo, incluindo iniciativas para a arara-azul-de-lear. Eles fornecem fundos e suporte técnico para pesquisa e preservação das espécies.
  5. Associação Mãe-da-Lua – Uma ONG local que atua diretamente na região do Raso da Catarina e Boqueirão da Onça, focando na proteção da arara-azul-de-lear e de seu habitat através de projetos de conservação e educação ambiental.
  6. Projeto Arara Azul – Embora mais conhecido por seu trabalho com a arara-azul-grande no pantanal, este projeto também oferece suporte técnico e compartilhamento de melhores práticas para a conservação da arara-azul-de-lear.
  7. Grupo de Pesquisa e Conservação da Arara-azul-de-lear – o grupo de técnicos monitora as araras na caatinga da Área de Proteção Ambiental (APA) do Boqueirão da Onça, contribuindo para a conservação e ampliação das populações da espécie.
  8. Projeto Jardins da Arara de Lear – O projeto visa contribuir com soluções para garantir a conservação da base alimentar da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) através da manutenção e ampliação da disponibilidade de palmeiras licuri (Syagrus coronata) na região de ocorrência das araras, aplicando modelos de desenvolvimento sustentável.
Os paredões onde as araras-azuis-de-lear aninham podem chegar a 50 m de altura.
Para acessar as cavidades, a bióloga Erica Pacífico e seu assistente de campo
Dorivaldo Alves utilizam técnicas de rapel – Foto: João Marcos Rosa

A influência da arara-azul-de-lear na cultura e no folclore

Embora a arara-azul-de-lear não seja tão proeminente no folclore brasileiro quanto outras espécies de araras, sua imagem magnífica e a luta pela sua conservação começaram a simbolizar os esforços de preservação ambiental no Brasil.

As araras-azuis, em geral, são frequentemente retratadas em arte, literatura e mídia como símbolos de liberdade, beleza natural e a necessidade urgente de proteger nossos recursos naturais. A luta para salvar a arara-azul-de-lear da extinção ressalta a conexão entre a biodiversidade e a identidade cultural brasileira, reforçando a importância dessas aves no imaginário nacional.

Preservação cultural

Promover a preservação da arara-azul-de-lear também envolve cultivar um apreço pela cultura e pela biodiversidade local nas comunidades dentro e ao redor de seu habitat. Iniciativas educacionais que incorporam conhecimentos tradicionais e científicos podem ajudar a fomentar uma relação mais sustentável entre as comunidades locais e o ambiente natural. Ao entender e valorizar a arara-azul-de-lear, as comunidades locais podem se tornar defensoras ativas de sua proteção, contribuindo para a conservação de toda a região da caatinga.

Bando de araras-azuis-de-lear no Raso da Catarina, BA – Foto: Ciro Albano
Penhascos e caatinga no Raso da Catariana, BA

Um chamado à ação pela conservação

Enquanto celebramos a beleza e a singularidade da arara-azul-de-lear, devemos também reconhecer nossa responsabilidade coletiva de proteger essa espécie icônica para as gerações futuras. Cada um de nós tem o poder de contribuir para a conservação, seja através do apoio a organizações que trabalham no campo, participando de iniciativas de reflorestamento ou simplesmente aumentando a conscientização sobre a situação das espécies ameaçadas. Incentivamos todos a se envolverem de maneira ativa, apoiando políticas que promovam a conservação de habitats, reduzindo o consumo irresponsável e divulgando a causa da arara-azul-de-lear.

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