É o nome comum de várias espécies pertencentes à família Fabaceae. O gênero apresenta cerca de 250 espécies
No Brasil, o Jacarandá foi muito extraído, principalmente no extremo-sul da Bahia e vendido muitas vezes a exportadores, que normalmente realizavam a compra da madeira e a exportavam do litoral do sudeste brasileiro.
Diz-se que castelos Italianos foram construídos com Jacarandá brasileiro que na época, principalmente na primeira metade do século XX, eram comercializados sem muito valor agregado e especulados no exterior.
JACARANDÁ (Dalbergia nigra)
Ocorrência – do sul da Bahia até São Paulo
Outros nomes – jacarandá da bahia, jacarandá preto, caviúna, cabiúna, cabiúna rajada, cabiúna do mato, graúna, caviúno, jacarandá cabiúna, jacarandá caviúna, jacarandá una, pau preto, jacarandazinho.
Características – espécie decídua, com 12 a 25 m de altura. Tronco com 40 a 80 cm de diâmetro, casca fina, pardo-acinzentada, que se descama em placas longitudinais, aparecendo a madeira avermelhada-escura. Folhas compostas, imparipinadas, folíolos oblongos, pilosos quando novos e depois tornam-se glabros. Flores pequenas, violáceas e perfumadas. Fruto sâmara, oblongo, com pedicelo longo, glabro, com venação reticulada, indeiscente, com sementes achatadas, negras e lisas. Um Kg de frutos (vagens) contém até 10.000 unidades.
Habitat – formações florestais do complexo atlântico
Propagação – sementes
Madeira – madeira de coloração parda-escura-arroxeada com listras pretas, superfície lisa ao tato, irregularmente lustrosa, pesada, dura, resistente e de longa durabilidade em ambiente natural.
Utilidade – madeira muito usada no passado, na confecção de móveis de luxo, objetos decorativos e instrumentos musicais. Foi a mais valiosa das madeiras nacionais, mundialmente conhecida na fabricação de pianos, estando hoje quase extinta devido à exploração sem limites. Pela sua raridade é utilizada atualmente no paisagismo.
Florescimento – setembro a novembro
Frutificação – agosto a setembro