Cytharexyllum vem do grego, para harpa e madeira, por sua madeira servir para fazer instrumentos de corda (madeira de cítara). Já myrianthum, vem do grego, myrio (inumerável, incontável) e antha (flor, floração), com flores incontáveis.
Suas sementes são dispersas principalmente pelo tucanuçu (Ramphastos toco) e mamíferos como o macaco bugio (Alouatta fussca).
PAU DE VIOLA (Cytharexyllum myrianthum)
Ocorrência – do Piauí ao Rio Grande do Sul (nordeste, sudeste e sul), na caatinga, cerrado, Mata Atlântica (Mata Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila e Ombrófila mista).
Outros nomes – tucaneiro, pau de viola, tucaneira, jacareúba, baga de tucano, pombeiro, tarumã, tarumã branco
Características – espécie decídua, heliófila, higrófita (prefere terrenos úmidos), pioneira, com altura entre 8 e 20 m, diâmetro de tronco variando de 40 a 60 cm, folhas subcoriáceas, com face inferior de coloração mais clara e com nervuras pubescentes e de coloração marro-clara, de 10 a 20 cm de comprimento por 3 a 7 cm de largura, opostas, simples, inteiras. Flores brancas-rosadas. Fruto dupra oblonga, muito apreciado por diversas aves.
Habitat – tolerante a alagamentos sazonais, ocorre em solos inundáveis de várzea. Também possui ocorrência em solos de drenagem regular e textura arenosa a franco-argilosa. Não tolera solos ácidos e teor elevado de alumínio.
Propagação – sementes
Madeira – leve, macia ao corte, textura grossa, de baixa durabilidade natural, principalmente quando exposta.
Utilidade – alimentação humana, fabricação de instrumentos de corda, caixotaria, compensados, tabuados, flores melíferas e comercialização de sementes.
Florescimento – outubro a janeiro
Frutificação – janeiro a março