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Flora – Sucupira

Sucupira (Pterodon emarginatus)

Árvore aromática nativa do Brasil que embeleza principalmente a região do Cerrado e também a Caatinga. Além da beleza das flores, as raízes da sucupira dão uma dimensão de toda a sua imponência na flora brasileira. Elas podem formar expansões ou túberas denominadas “batatas-de-sucupira”, que são considerados os órgãos de reserva da planta. Integrante da família Fabaceae, a sucupira está inserida na lista de plantas ameaçadas do estado de São Paulo. A madeira é muito usada na construção civil por ser de longa durabilidade e a casca é usada medicinalmente, assim como as “batatas-de-sucupira”.

SUCUPIRA (Pterodon emarginatus)

Ocorrência – São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.

Outros nomes – faveiro, sucupira branca, fava de sucupira, sucupira lisa

Características – árvore decídua que pode atingir 16 m de altura, com tronco liso de coloração amarelo bem claro, ereto, de 30 a 50 cm de diâmetro. Folhas compostas pinadas, com 20 a 36 folíolos de 3 a 4 cm de comprimento. Suas flores, de coloração rósea bem clara, às vezes se tornando até levemente brancas, são encontradas no período de seca. Raízes podem apresentar um engrossamento denominado “batata de sucupira”, no qual armazena nutrientes e água para períodos de escassez. Seus frutos, a parte de maior interesse para nós, medem cerca de 5 a 6 cm de comprimento por uns 3 a 4 cm de largura, de formato ovóide, apresentando nas laterais uma margem fibrosa e ao centro, onde armazena a semente, uma rede de veios cheios de um óleo bem resinoso. Um Kg de sementes contém 1.200 unidades.

Folhas
Flores
Tronco/Casca

Habitat – cerrado

Propagação – sementes

Madeira – madeira bastante resistente, pesada, bastante dura, difícil de rachar.

Frutos imaturos (verdes)
Frutos maduros
Madeira

Utilidade – madeira muito utilizada na construção naval e civil, pilares de pontes, postes, dormentes, assoalhos, carrocerias, carvão e lenha. Os frutos podem ser armazenados durante vários anos sem perder suas qualidades medicinais. O óleo tem qualidades terapêuticas. A casca de seus galhos emprega-se para reumatismo. É indicada para paisagismo e regeneração de áreas degradadas.

Florescimento – setembro a outubro

Frutificação – junho a julho com a planta totalmente despida de folhagem

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