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Foco de peste suína clássica é registrado no Ceará

Suíno

Estado não faz parte da área reconhecida como livre da enfermidade pela OIE e animais diagnosticados pertenciam a uma criação de subsistência

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) notificou a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) sobre um foco de peste suína clássica (PSC) registrado em setembro no Ceará, estado que não faz parte da zona reconhecida como livre da doença no país.

Segundo a OIE, oito animais morreram e um foi sacrificado no município de Marco. Os suínos pertenciam a uma criação de subsistência.

A doença, também chamada de febre suína ou cólera dos porcos, é viral, mas não é transmitida para humanos. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, e a propriedade interditada pelo serviço veterinário estadual.

Segundo o Mapa, em nota, investigações estão em andamento para identificar a origem e ligações epidemiológicas. As medidas de erradicação serão implementadas com abate dos animais existentes na propriedade e contatos dentro da mesma unidade epidemiológica.

É o primeiro foco de peste suína clássica registrado no país desde 2019, quando aconteceram casos no Piauí, outro estado que também não faz parte da zona reconhecida como livre da doença no Brasil.

No Brasil, 15 estados e o Distrito Federal estão em zona livre da doença. A região concentra mais de 95% de toda a indústria suinícola brasileira e não registra casos desde janeiro de 1998.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) reforça que o foco notificado no Ceará refere-se à peste suína clássica, doença diferente e de menor gravidade que a Peste Suína Africana (PSA).

A entidade reforça, ainda, que o Ceará não está inserido na área brasileira reconhecida como livre da enfermidade pela OIE. Por fim, a ABPA confia no rápido e efetivo trabalho do Mapa e das autoridades sanitárias estaduais do Ceará para controlar e eliminar o foco detectado.

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