O Brasil hoje importa 98% do lúpulo que consome, o que corresponde a cerca de 1 bilhão e 100 milhões de reais
Regiões do país, como o Rio Grande do Sul, já têm um núcleo forte de produção de lúpulo na região da Serra e no Vale do Caí, mas o principal gargalo é o beneficiamento, que ainda é muito caro.
Mas para evoluirmos é preciso mais do que apenas reduzir estes custos. Algumas ações são importantíssimas como:
- seguro safra,
- zoneamento agrícola,
- realizar estudos que possam desenvolver um lúpulo especificamente gaúcho, com terroir próprio.
Resultados de pesquisas realizadas apontam que a maioria das propriedades que cultivam lúpulo, 71% é de áreas com até 50 hectares. E 50% dos produtores não têm como principal renda a agropecuária, têm algum tipo de vínculo com o mundo das cervejas artesanais e busca rentabilidade num novo negócio.
Além disso, a pesquisa mostrou também um perfil mais jovem e empreendedor: 62,5% têm idade entre 30 e 39 anos. Entre as principais dificuldades detectadas pela pesquisa estão a comercialização do produto.
Lúpulo como alternativa a outras culturas que já não apresentam o mesmo rendimento
Já estão em andamento estudos de viabilidade técnica do lúpulo, a produção de um Manual de Boas Práticas e uma proposta de desenvolvimento de políticas públicas para compra de pequenas plantas de beneficiamento e treinamento de técnicos.