Aqui você encontra em notas as últimas e mais importantes notícias semanais do agronegócio nacional e internacional
Costa Rica abre mercado para exportação de abacate
O Brasil poderá exportar abacate para a Costa Rica. Segundo o Ministério da Agricultura, essa foi a terceira abertura de mercado, em 2024, para a Costa Rica. O país da América Central é um importante destino para os produtos do agronegócio brasileiro. No primeiro semestre deste ano, as exportações agrícolas do Brasil para o mercado costarriquenho somaram US$ 153 milhões.
RS prorroga permissão para venda de produtos com inspeção municipal em todo o estado
O governo do Rio Grande do Sul prorrogou, por mais 90 dias, a permissão para comercialização de produtos de origem animal com selo de inspeção municipal em todo o estado. O prazo original seria encerrado em 8 de agosto. Normalmente, os produtos de origem animal de agroindústrias inscritas nos Serviços de Inspeção Municipais (SIM) só podem ser comercializados no município de registro. A permissão para venda em todo território gaúcho é uma medida adotada em função das enchentes ocorridas no estado em abril e maio, por conta das dificuldades de escoamento da produção agropecuária.
Aviária e doença de Newcastle em seu território
Goiás prorroga emergência para gripe aviária
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) prorrogou por mais 180 dias a vigência da situação de emergência zoossanitária no estado para a mitigação do risco de gripe aviária. O Decreto Nº 10.504, de 24 de julho de 2024 foi publicado no dia 25 de julho no Diário Oficial do Estado (DOE) e contempla um plano de vigilância para a doença e para Newcastle. O órgão divulgou que a manutenção do status de emergência zoossanitária, que completa um ano este mês, vai seguir até janeiro de 2025. A legislação estadual segue orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Nos últimos meses, nenhum outro caso de gripe aviária foi identificado no território brasileiro.
Recuperação de solos agrícolas custará caro ao RS
Pelo menos R$ 6,6 bilhões serão necessários para recompor as condições de solo em 3,2 milhões de hectares destinados à atividade agropecuária no estado, após as chuvas extremas de abril e maio. Especialmente em uma área de 900 mil hectares que abrigam cerca de 17 mil propriedades rurais nos vales do Taquari, do Caí e do Rio Pardo, da Serra, Lagoa dos Patos e encosta do rio Uruguai, no oeste gaúcho. A estimativa é da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). O episódio climático pode ser visto como momento de reflexão, para repensar os modelos de produção, retomando parâmetros conservacionistas e reconstruindo um ambiente mais limpo, eficiente e rentável ao agronegócio.
Queijarias com registro crescem em MG
O número de queijarias legalizadas no estado subiu de 20 para 155 estabelecimentos no período de 2019 a 2024, uma expansão de 675%. A segurança alimentar tem sido tratada com atenção pelo povo mineiro e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que, em 2020, após ouvir as demandas do setor produtivo, publicou o Decreto nº 48.024 que regulamentou o setor, impulsionando a procura dos produtores pela legalização da atividade. Se existe um elemento mineiro cheio de tradição, este é o queijo. Não só pelo costume de consumi-lo, mas também pelo saber centenário de sua produção passada de geração a geração. Parabéns mineirada!!!
CNA abre inscrições para prêmio de melhor cerveja artesanal
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil está com inscrições abertas para o Prêmio CNA Brasil Artesanal 2024 – Cerveja. O concurso é realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com o Sebrae, Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva), Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) e Papo de Sommeliere. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro no site do Sistema CNA/Senar. O edital do prêmio prevê duas categorias: Ale (alta fermentação) e Lager (baixa fermentação). Cada produtor de cerveja poderá inscrever dois rótulos, um em cada categoria, para participar da premiação.
Confronto entre indígenas e produtores rurais em MS resulta em feridos
Nesta semana o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) recebeu denúncias de um conflito envolvendo indígenas Guarani Kaiowá na Terra Indígena Panambi-Lagoa Rica, em Douradina, MS. O incidente ocorreu após a saída da Força Nacional do território. Uma equipe do MPI e da Funai, juntamente com o Ministério Público Federal (MPF), deslocou-se imediatamente para o local para garantir a segurança e prestar atendimento aos feridos. Pelo menos oito pessoas ficaram feridas, algumas por balas de borracha e munição letal. Cinco pessoas foram levadas ao Hospital da Vida, em Dourados. Um ferido permanece em estado grave.
Acidente com caminhão suspende instalação de radar meteorológico no RS
Nesta semana, um caminhão guindaste que transportava um equipamento do radar meteorológico tombou a caminho do Morro São João, em Montenegro, RS. O motorista, funcionário da empresa Irigaray Guindastes e Transportes, foi resgatado consciente e levado para o hospital. A Climatempo, responsável pela instalação do radar, suspendeu temporariamente as operações. Segundo a empresa, o radar não sofreu danos e um novo diagnóstico será realizado para definir os próximos passos.
perfuração de um poço localizado em águas profundas, a 31 quilômetros da costa
e em uma profundidade de 804 metros – Ilustração: Petrobras
Petrobras confirma descoberta de gás em águas profundas na Colômbia
A Petrobras confirmou a presença de gás em um reservatório na costa da Colômbia. O poço fica a 31 quilômetros da costa, no Mar do Caribe, em uma profundidade de 804 metros. A descoberta no poço Uchuva-2 é uma extensão da presença de gás natural no Uchuva-1, conhecido desde 2022. De acordo com a companhia, a localização do poço agrega informações relevantes para o desenvolvimento de uma nova fronteira de exploração e produção na Colômbia, reforçando o potencial volumétrico para gás na região. A operação de Uchuva-2, que fica na Bacia de Guajira, se iniciou no último dia 19 de junho. O reservatório se encontra a 76 quilômetros da cidade de Santa Marta. O poço está sendo executado em cinco fases, e o intervalo portador de gás foi constatado na fase 4 da perfuração, por meio de perfis elétricos, que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises de laboratório. A exploração do combustível na região é feita por um consórcio formado pela Petrobras como operadora (participação de 44,44%), em parceria com a Empresa Colombiana de Petróleos (Ecopetrol), que detém 55,56% de participação.
BNDES diz que já mobilizou R$ 8,5 bi a empresas gaúchas afetadas por enchentes
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comunicou já ter mobilizado R$ 8,5 bilhões a empresas afetadas pela tragédia climática no RS. Até o último dia 5 de agosto, as aprovações somavam cerca de R$ 4,8 bilhões em mais de 2.680 operações, dentro dos R$ 15 bilhões do Fundo Social que foram disponibilizados pelo Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul. A linha de capital de giro teve R$ 4,1 bilhões aprovados, sendo destinada majoritariamente para pequenas e médias empresas. Os recursos permitiram pagamentos de salários, compra de insumos, quitação de pagamento a fornecedores e manutenção de empregos. O programa é voltado a micro, pequenas e médias empresas, constituídas como pessoas jurídicas de direito privado; produtores rurais; cooperativas; transportadores autônomos de carga; e empresários individuais.
Mel de abelhas sem ferrão atinge preços altos no RS
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, as temperaturas elevadas durante grande parte do período estimularam as abelhas sem ferrão a buscar recursos de forma intensa para as colmeias. Conforme o Informativo Conjuntural divulgado nesta semana pela Emater/RS-Ascar, as condições climáticas alternando entre frio e calor anteciparam a floração de espécies como pitangueira, amoreira e pata-de-vaca, favorecendo a atividade das abelhas. Entretanto, o manejo inadequado da alimentação artificial, especialmente para a espécie Mandaçaia, pode ter comprometido a sobrevivência de algumas colmeias. A demanda por méis de abelhas sem ferrão permanece alta, com preços variando entre R$ 80,00 e R$ 100,00 por quilograma.
em 18 de julho em função do foco da doença de Newcastle – Foto: Marcelo Curia
Ministério declara fim da emergência por Newcastle no RS
O Ministério da Agricultura declarou o fim do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul, que havia sido estabelecida em 18 de julho em função da confirmação do foco da doença de Newcastle em aves comerciais. A Portaria Mapa nº 706, de 05 de agosto de 2024 foi publicada no Diário Oficial da União e também definiu como zonas de restrição à exportação de aves vivas, seus produtos e material genético avícola gaúchos as áreas no raio de 10 quilômetros a partir do foco, detectado no município de Anta Gorda. A medida vale, inicialmente, por 60 dias. A abrangência e a duração da zona de restrição poderão ser alteradas de acordo com a evolução das investigações epidemiológicas e dos trabalhos de vigilância zoossanitária animal em execução.
AGCO adia retorno das atividades em fábrica de colheitadeiras
A AGCO adiou para o fim de setembro o retorno das atividades na fábrica de colheitadeiras de Santa Rosa (RS), parada desde 25 de março. Inicialmente, a previsão é que as atividades fossem retomadas no fim de julho. Segundo a empresa, a decisão faz parte dos esforços contínuos para enfrentar reduções de volumes no mercado de máquinas agrícolas. A proposta foi negociada com o Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rosa (RS) e aprovada por maioria ampla (93%). A proposta visa readequar a produção à demanda atual de mercado, mantendo o nível de emprego. A medida atinge em torno de 350 trabalhadores. Em Santa Rosa, a companhia produz colheitadeiras.
Comitiva do Japão vem ao Brasil avaliar frigoríficos de carne bovina
Uma comitiva de parlamentares e de técnicos do governo do Japão visitou o Brasil nesta semana para avaliar frigoríficos de carne bovina. A presença das autoridades japonesas abre a possibilidade de uma abertura de mercado para o produto brasileiro. O Japão é um mercado-alvo
importante para os exportadores de carne bovina do país. Negociações para um protocolo sanitário estão em andamento. A missão, organizada pela embaixada japonesa, foi recebida pelo ministro Carlos Fávaro. Um ex-ministro da Agricultura do Japão integrou a delegação.
Fundo Clima pode agilizar entrada de recursos para pastagens
O Fundo Clima pode ser usado como uma primeira alternativa para internalizar os recursos que o Ministério da Agricultura está contratando no mercado internacional para financiar o programa de conversão de pastagens degradadas. A proposta de uso do fundo já foi discutida com o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, que foi bem recebida. O uso da estrutura do fundo seria uma forma de evitar que a internalização dos recursos signifique um aumento da taxa de juros por causa dos custos financeiros da operação. Espera-se agora que a proposta seja apresentada ao conselho de administração do fundo para discussão e aprovação. Também seria preciso criar um regulamento específico. Até o momento, o Mapa já acertou a captação de US$ 500 milhões com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), com custo de 1,5% ao ano.
Mercados globais despencam e afetam commodities agrícolas
Sob especulações dos fundamentos técnicos fizeram “derreter” os mercados na Ásia, na Europa nesta semana. Na bolsa de Nova York, as commodities agrícolas acompanharam esse movimento e caíram bruscamente, invertendo a curva positiva de alguns contratos para baixo. A exceção no mercado futuro em Nova York, foi o cacau. Depois de também abrir em queda, os principais contratos passaram a operar em posição contrária. Do ponto de vista dos fundamentos, os operadores têm olhado para a oferta na África, além do ritmo da demanda global.
Debate sobre fazendas públicas levanta questões
Quando se discute a privatização das fazendas públicas de São Paulo, surgem muitas questões. Alguns economistas apontam que a valorização das terras onde elas estão poderia acrescentar algumas centenas de milhões aos cofres do estado. Já os cientistas, representantes do agronegócio e até mesmo, alguns economistas, lançam a pergunta: quem faria a pesquisa de alimentos sem grande interesse econômico? Para eles, se não for o governo, quem vai investir na melhoria do feijão ou dos hortifrútis? Ainda apontam que haveria menor independência nas pesquisas privadas em comparação com as públicas. O valor desses hectares parece muito, mas é nada para o orçamento do estado de São Paulo. Além disso, vive-se um momento em que se deveria investir ainda mais na pesquisa pública, diante da crise climática. As variedades de culturas agrícolas que hoje existem não serão capazes de garantir produtividade no futuro, porque o clima já mudou, e é o governo que tem que direcionar a pesquisa de alimentos importantes para a população e para a economia local. É a iniciativa pública que direciona o melhor capim para o pequeno pecuarista ou quais variedades de hortifrúti plantar no cinturão verde do estado com o clima mais seco e quente. Ainda para funcionar bem, as fazendas públicas precisariam de contratos de gestão, com metas de produção de pesquisa, determinado desempenho em favor da população e de prestar contas das finanças. Para alguns atores do setor, o problema não está na infraestrutura de locais, e sim nos salários dos pesquisadores que são vergonhosos e precisam ser recompostos, após anos sem reajustes. Segundo a APqC, o déficit de mão de obra é de 70% em São Paulo. O estado tem preenchidos 2.175 cargos, entre pesquisadores e cargos de apoio, mas ainda faltam 8 mil pessoas para atender as necessidades. Somente na área agrícola, faltam 200 pesquisadores e mais de 3,7 mil funcionários de apoio. O ponto chave é pensar na garantia de benefícios para a população, o estado e o país e com pesquisa e segurança alimentar não se brinca.
Cadeia do leite de SP ganha plano de reestruturação
O plano de reestruturação da cadeia do leite em São Paulo inclui a implementação de um índice de preço referencial para a comercialização do leite bruto no estado (Preço do Leite Paulista), a criação de um centro de excelência para pesquisa e desenvolvimento da cadeia em Pindamonhangaba e a simplificação de processos padronizados para estimular pequenas agroindústrias do leite. Trata-se de um diagnóstico técnico da cadeia produtiva para promover avanços estruturais na atividade, como melhoramento genético, acesso à tecnologias e fortalecimento da governança. Um cronograma de políticas públicas será formulado, integrando ações municipais, estaduais e federais. A resolução foi firmada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo nesta semana e a novidade foi apresentada durante a ExpoPinda, no Vale do Paraíba. A implementação do projeto tem a intenção de unir produtores rurais, produtores de leite e de queijos artesanais, cooperativas, prefeituras, iniciativa privada e startups em um processo de inovação aberta e gestão compartilhada de inovação.
STF faz primeira audiência de conciliação sobre marco temporal
O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou esta semana a primeira audiência da comissão de conciliação para tratar das ações que envolvem o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A audiência foi convocada pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações protocoladas pelos partidos PL, PP e Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese. Além de levar o caso para conciliação, Gilmar Mendes negou pedido de entidades para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco, decisão que desagradou aos indígenas. A previsão é que as reuniões prossigam até 18 de dezembro deste ano.
Projeto muda regra para incluir produtor rural como segurado especial da Previdência
Já aprovado na Comissão de Trabalho da Câmara, projeto garante concessão de aposentadoria especial a trabalhadores expostos a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde. Ambientes insalubres ou perigosos também podem dar direito ao benefício. Pela proposta, a aposentadoria especial será igual à remuneração que o trabalhador recebia quando estava em atividade. A medida prevê que a aposentadoria será concedida ao segurado da Previdência Social que tiver trabalhado em condições especiais por pelo menos 15 anos. Para receber o benefício, o interessado terá de comprovar, além do tempo de trabalho, a permanente exposição a agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. Uma proposta em debate na Câmara muda a regra para inclusão de produtor rural como segurado especial da Previdência. O agricultor, segundo a legislação atual, que tenha mais de quatro módulos fiscais, não consegue se aposentar na condição de segurado especial, recebendo um salário mínimo ao longo de uma vida inteira de trabalho. A proposta trata de módulos fiscais aproveitáveis, cultiváveis, excluindo do cálculo áreas de preservação permanente, reserva legal, áreas de relevante interesse ecológico, partes alagadas da propriedade e outras impróprias para uso. Como a lei é objetiva, muitos dos produtores perdem o direito de se aposentar como segurado especial, enquadrando-se na condição de contribuinte individual, em razão de área extensa de terra, sendo que, às vezes, metade é inutilizável. Desta forma, o projeto visa incluir mais produtores rurais como segurados especiais da Previdência Social. A legislação passará a prever entendimento mais benéfico aos segurados especiais, pois considerará apenas a área aproveitável para a agricultura como limitador no reconhecimento do direito.
Greve do Ibama causa prejuízos ao setor florestal
A greve de servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem causado prejuízos ao setor florestal, de acordo com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem). A estimativa é de que aproximadamente US$ 10 milhões em madeira nativa estejam parados nos portos nacionais aguardando documentação. A situação é grave, pois na dinâmica da comercialização internacional, os exportadores só recebem o dinheiro da venda após toda a documentação estar pronta. Em média, o processo leva 30 dias, mas está parado desde o início da greve do órgão, em 2 de julho. Por isso, muitas empresas já estão se preparando para promover demissões e madeireiras pequenas correm o risco de fechar por falta de recursos financeiros.
China ainda mantém embargo à carne de frango do Brasil
A China não voltou a comprar carne de frango do Brasil depois que um surto da doença de Newcastle foi detectado no mês passado. As conversas com as autoridades chinesas ainda estão em andamento, mesmo depois de o governo anunciar o controle do surto, o qual as autoridades disseram ter sido um caso isolado. As autoridades não fizeram qualquer previsão de quando as vendas poderão ser retomadas. A China é o parceiro comercial mais importante do Brasil, o maior exportador de carne de frango do mundo.
Governo fará pente-fino no seguro defeso
O governo federal fará um pente-fino no chamado “seguro-defeso” — auxílio de um salário mínimo mensal pago a pescadores artesanais durante o período em que ele que fica proibido de exercer a pesca para proteger a reprodução de alguma espécie. A expectativa é reduzir em 20% os habilitados a receber o benefício e economizar R$ 4,96 bilhões ao longo de quatro anos (2025 e 2028). Por ano, a economia estimada é de R$ 1,12 bilhão em 2025, R$ 1,19 bilhão (2026), R$ 1,28 bilhão (2027) e R$ 1,38 bilhão (2028), em valores arredondados. Os números constam em nota técnica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e devem constar no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, a ser enviado no dia 30 deste mês pelo Executivo ao Congresso Nacional. A economia projetada para 2025 faz parte do corte de R$ 25,9 bilhões.
Produtores gaúchos fazem tratoraço em Porto Alegre
Ontem (08/08), um tratoraço promovido pelo setor do agronegócio do Rio Grande do Sul invadiu Porto Alegre (RS). Caminhões carregados com tratores e colheitadeiras formaram comboios vindos de cidades distantes da capital. O grupo, chamado SOS Agro RS, se deslocou até o Parque Harmonia, causando alterações significativas no trânsito do centro da cidade. O protesto é uma forma de pressionar o governo federal por mais apoio diante do endividamento gerado por eventos climáticos no estado. No dia anterior, o movimento organizou manifestações em mais de 50 cidades gaúchas. Entre as principais reivindicações estão o perdão das dívidas causadas pelas enchentes, a prorrogação das dívidas existentes e a criação de novas linhas de crédito. Participaram mais de trezentas máquinas e dez mil produtores, inclusive de outros estados que apoiam o movimento.
Com seca severa, rio Madeira chega a menor nível
Com registros alarmantes a cada dia e que indicam mínimas históricas no rio Madeira, a Prefeitura de Porto Velho divulgou nesta semana uma recomendação para que os cidadãos façam “uso essencial” de água e evitem ao máximo o desperdício. Em situação de seca crítica, a região norte enfrenta os reflexos de seguidas estiagens registradas nos últimos anos. O rio registrou 2,07 metros em Porto Velho, o nível mais baixo já registrado para essa época do ano desde que os dados começaram a ser coletados, em 1967. No final do mês de julho, a situação era a mesma: 2,45 metros, a menor marca para o período. Ao se aproximar da cota dos 2 metros, os dados indicam a gravidade do cenário. No dia 6 de outubro de 2023, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), foi registrada a cota mais baixa da história: 1,10 m.
Brasil ultrapassa marca de 5 mil mortes por dengue
O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano anterior, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação pela doença. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.454.023 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença, neste momento, é de 3.178,3 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08. Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos. São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (546), Sergipe (2.480), Acre (4.649) e Rondônia (5.046).
Touro conquista tríplice coroa do melhoramento genético no Brasil
A avaliação genética do gado de corte no Brasil é o ponto de partida para o processo de seleção e fornece ao criador a principal ferramenta para conhecer geneticamente o rebanho: as estimativas de DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie), que auxiliam o criador na tomada de decisões visando o progresso genético contínuo e aumento da produtividade. Em um feito surpreendente para a raça Nelore Mocho, o touro ITALIANO DE CV, com menos de dois anos de idade, conquistou a liderança absoluta nos três principais programas de melhoramento genético do Brasil. Contratado recentemente pela Alta Genetics, o reprodutor, que é filho de Diplomata da Agronova em vaca Bug de CV, se destacou com índices superiores nas últimas avaliações genéticas, com MGTe de 33.16, sendo top 0,1% na ANCP; iABCZ 38,38 no PMGZ e IQGrb 48,3943 no Geneplus. ITALIANO DE CV foi o macho mais precoce da safra 2022 do criatório CV Nelore Mocho, produzindo sêmen de qualidade com apenas 13 meses de idade, o que já indicava seu alto potencial genético e de precocidade.
