Aqui você encontra em notas as últimas e mais importantes notícias semanais do agronegócio nacional e internacional
Agricultura busca transformação para enfrentar mudanças climáticas
Pelo terceiro ano consecutivo, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) levou para a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão, a Casa da Agricultura Sustentável, um espaço de debates sobre como o setor pode se transformar para enfrentar as mudanças climáticas. O desafio vai muito além de novas práticas para a produção, sendo necessário também mostrar para o mundo que o setor é capaz de se comprometer com a sustentabilidade do planeta. Para isso a organização vem trabalhando em diferentes dimensões. Uma delas está numa nova geração de políticas públicas que reconheçam os novos limites da agricultura como um setor que tem que ser ambientalmente responsável, nutricionalmente inteligente, que acompanhe o que ocorre no comércio internacional, mas também socialmente responsável, além disso, construindo-se um novo discurso. Na COP29, o espaço reuniu os principais atores dos sistemas agroalimentares do hemisfério, abrindo suas portas para o mundo.
Indígenas cobram demarcações para avançar em transição ecológica
Qualquer modelo de transição ecológica precisa contemplar a demarcação de terras indígenas e a proteção das populações nativas de invasores, segundo representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Marciely Ayap Tupari. Em plenária sobre desenvolvimento sustentável no G20 Social, no Rio de Janeiro, ela citou a ameaça do Marco Temporal e criticou o projeto de exploração da Petrobras na Margem Equatorial. Destacou que os povos indígenas são 5% da população mundial, mas preservam 80% da biodiversidade de todo o planeta, graças tanto ao conhecimento ancestral como ao sangue de seus parentes derramado. Para ela, o Marco Temporal ameaça os direitos dos povos indígenas e continua avançando e defendeu que o G20 Social considerasse a demarcação como um meio de enfrentamento às mudanças climáticas.
Aliança Global contra a Fome tem meta de alcançar mais de 500 milhões de pessoas
Com meta de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda, a Aliança Global contra a Fome, iniciativa da presidência brasileira no G20, já conta com 41 países, 13 organizações internacionais e instituições financeiras, e 19 instituições filantrópicas, organizações da sociedade civil e ONGs. O projeto se baseia em quatro pilares: expansão das refeições escolares, intervenção na saúde materna e de primeira infância; inclusão socioeconômica; além da transferência de renda. As ações e as metas da aliança podem ser acessadas CLICANDO AQUI.
Custo de alimentação na pecuária aumentou 10% em outubro no Centro-Oeste
O Índice de Custo Alimentar Ponta (ICAP) da pecuária de corte ficou em R$ 14,90 na região centro-oeste no mês de outubro. Esse valor indica aumento de 10,13%. Para o Sudeste, o índice cresceu 0,25%. O ICAP é um índice produzido mensalmente que reflete as variações dos preços dos insumos e commodities relacionadas à alimentação animal, mostrando o impacto no custo da diária alimentar dos confinamentos bovinos (R$/cabeça/dia). No caso do centro-oeste, o aumento do ICAP foi puxado pela elevação no custo de todas as dietas do confinamento: adaptação, crescimento e terminação.
Pará lança modelo inédito de restauração florestal remunerada com créditos de carbono
Durante a COP29, em Baku, no Azerbaijão, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou o edital de concessão da Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu (URTX). A área, com 10,3 mil hectares localizada em Altamira, no sudoeste do estado, será recuperada por meio de um modelo inédito no Brasil, que prevê restauração ecológica por até 40 anos. A concessão permitirá a restauração da vegetação nativa na Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, com o concessionário remunerado pelo aproveitamento de créditos de carbono gerados durante o processo. Estima-se que cerca de 3,7 milhões de toneladas de carbono equivalente sejam sequestradas, o que equivale a 330 mil voltas ao redor da Terra de avião. O modelo exige um investimento inicial de R$ 258 milhões para instalação e operação, com uma receita total projetada de quase R$ 869 milhões. Além de restaurar a floresta, o projeto visa atrair investimentos para o Pará (estado sede da COP30, em 2025) e fortalecer políticas de desenvolvimento sustentável.
Embrapa quer disponibilizar sêmen de touros melhoradores para produtores familiares
Pecuaristas familiares de Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul, estão recebendo doses de sêmen de touros de alta genética como parte de uma parceria entre a Embrapa Pecuária Sul, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Fetag) e sindicatos locais. A iniciativa visa fomentar o uso de tecnologias como a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) para melhorar a produtividade e a sustentabilidade econômica dos pequenos produtores da região. O projeto tem como objetivo levar genética de excelência aos pecuaristas familiares, disponibilizando sêmen de touros que passaram por provas de desempenho, eficiência alimentar e emissão de gases. São touros melhoradores, testados, com o intuito de elevar o rebanho desses produtores a um patamar genético superior ao que eles têm atualmente. A técnica de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma das ferramentas essenciais no projeto. A Embrapa está disponibilizando o sêmen, e as associações fornecem a assistência técnica necessária. Isso facilita o acesso à IATF, tanto com protocolos mais simples quanto com os mais complexos, garantindo que os produtores possam implementar a técnica de forma viável.
Governo nomeia 11 novos adidos agrícolas
O governo federal nomeou nesta semana os 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior, conforme Decreto nº 12.125, de 31 de julho de 2024 publicado no Diário Oficial da União (DOU). Os adidos agrícolas são responsáveis por prospectar oportunidades de comércio, investimento e cooperação para o agronegócio brasileiro e atuam junto às representações diplomáticas do país no exterior. Com esses novos postos, fortaleceremos ainda mais as oportunidades para o setor, o que resultará em mais empregos e renda para os brasileiros, ampliando nossa presença global e garantindo mais competitividade para o Brasil no cenário internacional. O governo autorizou o aumento das adidâncias agrícolas das atuais 29 para 40 postos.
Epagri completa 33 anos
A Epagri completou 33 anos de fundação, focada na sustentabilidade. Atentos à realidade mundial, seus profissionais pautam a rotina de trabalho na busca de soluções capazes de garantir o desenvolvimento econômico dos meios rural e pesqueiro catarinenses, sem perder de vista a sustentabilidade ambiental e social. Para comemorar essas mais de três décadas de história, o site da instituição inicia hoje uma série de reportagens que vão apresentar como pesquisa e extensão – as atividades fins da Epagri – atuam para ajudar famílias agricultoras e pescadoras a produzir alimentos de forma limpa, rentável e com baixo impacto ambiental. As matérias serão publicadas periodicamente, até novembro de 2025, quando a Epagri estará comemorando 34 anos e o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Navio a vela transporta café verde e sementes de cacau para a França
O Porto de São Sebastião, no litoral de São Paulo, iniciou nesta semana o carregamento de café a ser transportadas até a França por um navio sustentável, movido a vela e energia eólica. A iniciativa da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) é pioneira no setor. O equivalente a 1.596 sacas de café de 60 kg, totalizando cinco contêineres, foram embarcados com destino à França, com rastreabilidade e emissão de carbono quase zero. Com 81 metros de comprimento e 12 metros de largura, o navio Artemis tem uma viagem estimada em 20 dias até o destino. O projeto de transporte à vela é fruto de uma parceria entre Expocacer, Seaforte, FAFCoffees, Belco e TransOceanic Wind Transport (TOWT). O Artemis transporta cafés de origem controlada, que são 100% produzidos por cooperados na área demarcada da Denominação de Origem – Região do Cerrado Mineiro – assegurando a originação e a rastreabilidade dos produtos. O volume total da operação prevê a exportação de 700 pallets com 14 sacas de café em cada um deles, totalizando 9,8 mil sacas. Além disso, também serão embarcadas algumas sacas contendo semente de cacau brasileiro para a indústria europeia de chocolates. A proposta é realizar a operação da forma mais sustentável possível, desde a produção até o transporte. O veleiro possui um conjunto de velas que ocupam um total de 3.000 m2 área. O mastro principal tem 65 m de altura. Além disso, joysticks operam o veleiro direto da cabine de comando. O vento também gera energia eólica com o movimento das velas. Essa energia limpa é armazenada em baterias e alimenta toda a operação do navio, como painéis, equipamentos e iluminação. Apenas em casos extremos, quando não há vento suficiente, a embarcação utiliza motor a combustão. Já a carga de café é rastreada, o que permite aos compradores saber como foi o processo de plantio e colheita da carga.
No primeiro semestre, desmatamento cai 55% na Mata Atlântica
Dados do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica indicam redução de 55% no desmatamento do bioma no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. De janeiro a junho, foram desmatados 21.401 hectares, ante 47.896 em 2023, segundo levantamento divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o MapBiomas. Apesar da redução, os técnicos avaliam que o impacto do desmatamento permanece alarmante e inaceitável, especialmente neste bioma que é tão devastado e ameaçado. Segundo a fundação, embora viável, a meta de zerar o desmatamento no bioma ainda é um desafio.
São Paulo criará fundo de defesa estadual de sanidade animal
O estado é o maior exportador do agronegócio brasileiro e atrás da cana, o setor de carnes ocupa o segundo lugar nos embarques, tendo grande importância para a economia. Nesse contexto e a partir do status de livre de febre aftosa sem vacinação, São Paulo agora estabelecerá um projeto de lei que cria um fundo de defesa estadual de sanidade animal. A ideia é criar um fundo compensatório que vai ajudar o produtor quando ele tiver algum problema sanitário. A segurança jurídica para isso virá do diálogo entre o setor público e o setor produtivo.
Brasil e China assinam 37 acordos bilaterais, com destaque para o agro
Depois do encerramento da Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o o presidente da China, Xi Jinping, visitou Brasília onde os governos dos dois países assinaram 37 novos acordos bilaterais. Entre os acordos estão as aberturas de mercado do país asiático para as compras brasileiras de sorgo, gergelim, uvas frescas e farinha de peixe, coproduto utilizado na fabricação de ração animal. O líder chinês foi recebido com honras militares pelo presidente Lula, no Palácio da Alvorada, residência oficial. Eles se reuniram a portas fechadas com a participação de diversos ministros de cada lado. Segundo a Presidência da República, os atos assinados abrangem, além da agricultura, as áreas de comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimentos sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura.
Carrefour deixará de vender carne do Mercosul
O Carrefour decidiu excluir as carnes de países do Mercosul de seu portfólio de produtos na França. O presidente global da empresa, o francês Alexandre Bompard, fez o anúncio em carta a Arnaud Rouseeau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores (FNSEA), que o executivo divulgou também em seu perfil na rede social Linkedin. O governo e a indústria de carnes brasileiros rechaçaram as declarações. Em um dos trechos do texto, Bompard disse que a decisão baseou-se na “solidariedade” com o agro francês. O executivo afirmou ainda que espera que o Carrefour “inspire” outras indústrias, não apenas a agroalimentar, a reforçar a defesa de alimentos de origem francesa. “Apelo, em particular, aos integrantes do setor de refeições fora de casa, que representa mais de 30% do consumo de carne na França — mas cuja carne é 60% importada —, a unirem-se ao nosso compromisso”, acrescentou. O Carrefour Brasil informou que não haverá mudanças nas operações da rede no país. O Ministério da Agricultura brasileiro rechaçou as declarações de Bompard. Em comunicado, a Pasta disse que o “rigoroso sistema de defesa agropecuária” brasileiro permite ao país manter relações comerciais com cerca 160 países, inclusive a própria União Eu. Apenas “questões protecionistas”, e não critérios técnicos, justificam as declarações do Carrefour, segundo o ministério. Apenas “questões protecionistas”, e não critérios técnicos, justificam as declarações do Carrefour, segundo o ministério. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, pediu respeito com a produção agropecuária brasileira, se dizendo surpreso de que a rede de supermercados continuará comprando carne brasileira e complementou: “Se não serve para os franceses não vai servir para os brasileiros. Então, que não se forneça carne nem para o mercado desta marca aqui no Brasil. O Brasil tem que ter muita responsabilidade e garantia da qualidade dos nossos produtos. Eu quero crer que eles vão repensar o que estão falando da produção brasileira”, enfatizou. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e entidades do agronegócio e da indústria de alimentos do país se uniram em resposta às alegações do presidente-executivo da rede de supermercados Carrefour. Assinam nota de repúdio a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio), a SRB (Sociedade Rural Brasileira) e a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) também se manifestou contra. Para a ABPA, isso fere os princípios da competitividade e do livre mercado, o que seria, também, “uma atitude de desrespeito aos princípios de sustentabilidade”. Apesar do episódio desagradável, o governo e setor produtivo de carne brasileiro mantêm o otimismo com a possibilidade de assinatura do acordo Mercosul e União Europeia mesmo após o boicote do Carrefour.
Maior rede de cafeteria da China compra 240 mil toneladas de café brasileiro
O mercado asiático, tradicionalmente dominado pelo chá, vem ganhando gosto pelo café brasileiro. Um acordo histórico assinado esta semana entre o país e a maior rede de cafeteria chinesa, a Luckin Coffee, prevê o fornecimento de 240 mil toneladas do produto nacional entre 2025 e 2029. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex Brasil) participou do anúncio que deve aumentar as exportações brasileiras do grão. Trata-se de uma parceria muito estreita entre o maior produtor de café do mundo e a China, um dos países onde mais cresce o consumo de café no mundo. Essa parceria vai beneficiar os consumidores chineses, que terão acesso a um café de qualidade, o que também traz mais visibilidade ao produto brasileiro.
Grupo pede ao G20 gestão sustentável dos oceanos
A Cúpula do Oceans 20 (O20) divulgou no Rio de Janeiro, um documento com sete recomendações aos líderes do G20. O texto final resume os principais pontos discutidos ao longo do ano, com foco na gestão sustentável dos oceanos e no desenvolvimento da chamada economia azul. As sete recomendações são: garantir um oceano limpo, saudável e produtivo; expandir sistemas alimentares aquáticos sustentáveis; aumentar a energia eólica offshore; melhorar a governança marítima para um transporte marítimo sustentável; incentivar as finanças oceânicas; melhorar a segurança marítima; e fortalecer a coordenação global sobre os oceanos. O O20 teve a participação de representantes dos países do G20, entidades da sociedade civil, pesquisadores, corporações globais e outros grupos interessados no futuro dos oceanos. O grupo foi criado pela presidência brasileira do G20 como um desdobramento dos esforços liderados pelos ciclos anteriores na Indonésia e na Índia.
Produtores franceses protestam contra o acordo entre União Europeia e Mercosul
Um grupo de produtores franceses protestou contra o acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul tentando bloquear as operações no Porto de Bordeaux, no sudoeste da França, nesta semana. Desde a semana passada, fazendeiros em seus tratores têm bloqueado estradas de acesso ao porto, que liga a cidade ao Atlântico pelo rio Garonne. Jose Perez, representante do sindicato trabalhista Coordination Rurale, disse que os produtores rurais ficarão mobilizados no local porque ainda não tiveram respostas do governo francês. Para muitos produtores franceses, o porto, que também inclui um terminal de grãos, representa a entrada de produtos com concorrência desleal, por não estarem sujeitos à mesma regulamentação interna. 85 pontos de manifestação eram contabilizados na França no início dessa semana. Os agricultores, impactados pelas colheitas ruins, consideram que a mobilização do ano passado não deu resultados. Para a categoria, as normas da União Europeia continuam sendo complexas e suas receitas insuficientes.
Mais um varejista francês boicota à venda de carne brasileira
Cresceu a pressão de redes varejistas francesas ao boicote à carne brasileira e de países do Mercosul. O movimento, que começou com o Carrefour, ganhou a adesão do grupo Les Mousquetaires, dono de duas grandes redes de varejo. O boicote é mais um capítulo da pressão francesa contra o acordo de livre-comércio entre União Europeia e Mercosul, cada vez mais distante de ser consolidado diante da resistência da França. Além da oposição do governo francês, produtores agrícolas do país têm realizado seguidos protestos contra a implementação do acordo. Especialistas indicam que o acordo não terá êxito. Ou não será fechado ou, caso seja, ficará bastante esvaziado. A diplomacia brasileira afirma que o acordo está perto de ser concluído agora em dezembro, mas a aprovação depende do aval unânime de todos os parlamentos da UE. Ainda que a Comissão Europeia o aprove sem a concordância francesa, não será possível aplicar as cláusulas econômicas, que é justamente o que dá sentido ao acordo.
Unidade do Instituto de Pesca em Campos do Jordão celebra 60 anos
No próximo dia 27 de novembro, o Núcleo Regional de Pesquisa em Salmonicultura Dr. Ascânio de Faria, a unidade mais antiga do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e única do país dedicada exclusivamente à pesquisa de salmonídeos (truta e salmão), comemora 60 anos de contribuição para a pesquisa e o desenvolvimento da salmonicultura e truticultura no Brasil. A celebração, que acontecerá na unidade, localizada dentro do Horto Florestal de Campos do Jordão, do Parque Estadual de Campos do Jordão, reunirá a diretoria geral e de unidades do IP, autoridades da Secretaria de Agricultura, representantes de empresas públicas e privadas, pesquisadores, parceiros e convidados. O evento fechado será marcado por homenagens e memórias da história e dos avanços alcançados pela unidade ao longo das últimas seis décadas. A truticultura é possível no Brasil devido a grande contribuição, ao empenho e à dedicação da pesquisa realizada no Núcleo de Salmonicultura do Instituto de Pesca, que viabilizou no país a técnica de salmonização da truta, ou seja, o processo de pigmentação da carne com caroteinóide adicionado à ração, deixando a carne do peixe em tom rosa, característica que agrada aos consumidores. Além da fundamental importância quanto à produção de insumos estratégicos como ovos embrionados 100% fêmeas e triplóides, com maior potencial de produção.
Concurso Embrapa 2024 com salários e benefícios imperdíveis
O concurso da Embrapa 2024 surge como uma excelente oportunidade para profissionais de diversas áreas em todo o Brasil. Com a previsão de abrir 1.027 novas vagas, o processo seletivo visa reforçar o time da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, uma referência no setor de pesquisa voltada ao agronegócio. O edital está prestes a ser publicado, com previsão para o final de novembro ou dezembro de 2024. A Embrapa é uma empresa pública de direito privado, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Isso significa que, ao contrário de outros concursos públicos, as contratações realizadas pela instituição não precisam ser publicadas no Diário Oficial da União. A comunicação com os candidatos selecionados é feita de forma direta, proporcionando um processo seletivo mais flexível e personalizado. As inscrições para o concurso poderão ser feitas CLICANDO AQUI. Para se inscrever, os candidatos devem preencher um formulário online e enviar documentos básicos, como RG, CPF e comprovante de escolaridade. Para cargos mais específicos, pode ser necessário apresentar certificados de cursos e especializações. A taxa de inscrição varia entre R$ 33 e R$ 80, dependendo do cargo escolhido.