O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou o registro de dois novos defensivos agrícolas
Os produtos foram classificados no menor grau de toxicidade existente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Um deles é à base de Cerevisane. Um produto bioquímico derivado de um agente biológico de baixo impacto. Este produto age como um indutor de resistência contra a ferrugem da soja (ferrugem-asiática).
O outro é feito de um extrato da alga Laminaria digitata. Também de baixo impacto, trata-se de um fungicida bioquímico que será utilizado em hortaliças (alface, tomate e cebola) e frutas (morango e uva).
Produtos com ingredientes já registrados estão no documento
O Ato n° 36 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado no Diário Oficial da União, também traz o registro de 25 produtos formulados que utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país.
Entre eles, estão três defensivos biológicos: um formulado à base de Beauveria bassiana (controle de mosca branca, moleque da bananeira, ácaro rajado e cigarrinha do milho), um à base de Chrysodeixis includens (fungicida biológico) e um que utiliza Beauveria bassiana e Metarhizium anisoplae (controle de percevejo marrom e cigarrinha).
Aumentar a concorrência para privilegiar o produtor
O registro de novos defensivos genéricos diminui a concentração de forças no mercado, possibilitando maior concorrência e resultando em menores custos de produção para os agricultores.