Procurando maior produtividade aliada à sustentabilidade? A ILPF pode ser uma grande aliada neste sentido
Mas o produtor precisa ter em mente que a ILPF não é um processo a curto prazo por isso precisa ter paciência para se adaptar ao sistema, para ter métricas assertivas e eficientes e assim colher bons frutos. Em um dos estudos realizados pela Embrapa, um projeto que teve início em meados de 2014, foi avaliado por cinco anos para a obtenção de resultados concretos.
O solo foi corrigido quimicamente e, logo após a correção, foi semeada aveia para uniformização da área. Em seguida, plantou-se mudas de eucalipto que formaram a floresta e os renques de eucalipto que fazem parte do sistema de ILPF. Paralelamente às adubações, foi executado o controle de plantas daninhas e pragas. Nas áreas destinadas aos sistemas de ILPF, foram implantadas fileiras simples, duplas, triplas e quádruplas.
Análise do trabalho
Quando o produtor começa a reformar as pastagens degradadas com agricultura, frequentemente essas áreas são as piores em relação ao solo. Então, ele tem que ter em mente que esse cultivo, muitas vezes, não terá o mesmo retorno das áreas de agricultura tradicional, que há anos são manejadas, fertilizadas e naturalmente tem maior produtividade.
Resultados obtidos
Nos resultados obtidos, a renda bruta média do ILPF foi 24,1% superior à do pasto permanente, e a renda do ILP foi 45,1%, maior. Sem contabilizar o eucalipto – que em até dois anos será cortado e somará a renda.
É esse resultado macro que o produtor tem que buscar. É preciso olhar a renda total e como nesse caso avaliou-se durante cinco anos ele conseguiu ter um panorama geral do que realmente valeu a pena.
Conheça o documento “Avaliação econômica de sistemas de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta: as experiências – Embrapa”.
