A presença de Podridão Radicular Fitóftora (PRF ou Phytophthora sojae), uma nova praga com elevada capacidade destrutiva, foi detectada em plantações de soja na Bahia
De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e a Adab (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), houve a confirmação da ocorrência em lavouras do município de Luís Eduardo Magalhães.
Um alerta fitossanitário foi emitido para que associações, cooperativas, engenheiros agrônomos, produtores rurais e profissionais envolvidos com o ciclo produtivo da soja estejam vigilantes.
As informações apontam, que o fungo vive no solo e sobrevive por longo tempo em restos culturais da lavoura, atacando plantas jovens e adultas, causando apodrecimento das raízes e haste, murchamento das folhas, tombamento e morte das plantas.
A transmissão não ocorre por sementes, e sim, através do solo, água, máquinas e implementos agrícolas.
A orientação é de que os produtores realizem a imediata notificação caso seja detectada a presença do patógeno na região.
Medidas preventivas de manejo:
- utilização de cultivares com resistência genética à praga,
- rotação de culturas,
- descompactação,
- drenagem do solo,
- higienização das máquinas agrícolas antes de mudança da área trabalhada
Em escala global os prejuízos provocados pela PRF podem alcançar bilhões de reais por ano, por isso, é importante intensificar as inspeções das lavouras de soja na região, além de fiscalizar o trânsito de máquinas nas barreiras para evitar a redução da produção e a consequente morte das plantações, com perdas incalculáveis para os produtores baianos.