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Pecuária de corte – Bem-estar animal: Avaliação das potências e fraquezas

Touros zebuínos pastando no piquete

Práticas de bem-estar animal agregam valor à produção e oferecem melhor qualidade de vida ao rebanho.

O pecuarista deve unir planejamento e a gestão empresarial aos financiamentos das estruturas do bem-estar animal, pois, comprovadamente esta iniciativa gera um impacto positivo significativo no sucesso do seu negócio. Ou seja, o bem-estar animal deixa de ser um custo e passa a ser investimento!

Analisar potências e fraquezas da própria fazenda/negócio é o primeiro passo para a qualidade dos resultados.

Por onde começar?

Comece devagar. Após a análise de pontos fortes e fracos, identifique quais os mais urgentes, quais deles precisam de mais investimento, quis precisam de mais tempo para ser realizado…

Verifique se a infraestrutura está adequada para que o rebanho possa desfrutar das “liberdades do bem-estar”, que são:

  • ambientes com temperatura e umidade ideais,
  • ambientes com espaço suficiente para poderem se locomover e deitar,
  • cochos no tamanho certo,
  • ventiladores que permitam uma boa vazão de ar,
  • bebedouros com água de qualidade e
  • pisos que não danifiquem patas e cascos, ente outras.

Além da estrutura… O que é preciso?

Capacitação. Os pecuaristas devem manter atenção constante aos funcionários que lidam com os animais no dia a dia. Eles têm conhecimento em como tratá-los? Se eles não são preparados, os animais ficarão estressados, mesmo que as construções/estruturas sejam as ideais.

Neste ponto levanta-se a questão? É realmente necessário investir em instalação ou, na verdade, o foco deve ser investir na capacitação da mão-de-obra da fazenda?

LEMBRE-SE! Um bom planejamento começa com organizações pontuais e assertivas!!!

Os animais devem estar livres:

  • de medo e estresse;
  • de sede e fome;
  • de qualquer desconforto;
  • de dor e doenças e
  • para expressarem seu comportamento natural.

Independente da finalidade para a qual o animal é criado, as condições devem ser adequadas, controladas e ajustadas de tal modo que, dentro das suas necessidades específicas, sejam capazes de produzir mais e melhor, com qualidade de vida.

Investir em bem-estar animal não significa apenas ganho econômico! Nem apenas atender às exigências do consumidor atual! Investir em bem-estar animal é uma questão de responsabilidade ética.

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