O Balde Cheio em Rede tem ajudado a mudar hábitos em propriedades que se dedicam à pecuária leiteira no Tocantins e no Sul do Pará
O Balde Cheio em Rede, um projeto de transferência de tecnologia que, em vários estados brasileiros, vem mostrando que os produtores podem ter mais ganhos em sua atividade, tem ajudado a mudar hábitos em propriedades que se dedicam à pecuária leiteira no Tocantins e no Sul do Pará.
“Os técnicos aderiram à metodologia de gestão e os produtores também a adotaram. O hábito de anotar os controles de clima, temperatura e pluviosidade, os dados produtivos, o controle leiteiro das vacas, o controle reprodutivo, as fichas individuais das vacas da propriedade, a parte de gestão dos custos, a parte financeira de anotação dos custos com a atividade e a anotação das receitas”, conta o coordenador do projeto, Cláudio Barbosa, zootecnista da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO).
O projeto é baseado na capacitação periódica de técnicos de campo que colocam em prática o conhecimento teórico nas propriedades rurais que adotam tecnologias indicadas para suas realidades. O Balde Cheio, além de trabalhar com tecnologias que visam a maior e melhor produção leiteira, foca na gestão da propriedade.
Os técnicos levam ao produtor informações sobre a correção e adubação de pastagens, acertos na irrigação, área de capineira, adequação do solo e dados de gestão, que permitem reduzir o custo da produção.
Retomada – O Balde Cheio já aconteceu em outra oportunidade no Tocantins, mas acabou não tendo a devida sequência. A retomada do projeto no Tocantins e Sul do Pará desde 2018 tem sido feita com dois objetivos muito claros: o treinamento dos técnicos da extensão rural e a formação de parcerias sólidas.
Até o momento, mesmo no contexto da pandemia, o envolvimento dos técnicos e produtores tem sido muito bom. Os treinamentos teóricos e algumas visitas realizadas até antes do isolamento social foram muito bem sucedidos. As reuniões online têm sido muito úteis para manter o engajamento e a orientação dos técnicos e enquanto os encontros presenciais não são permitidos.
Alguns resultados efetivos já podem ser demonstrados por meio de dados de planilhas de unidades demonstrativas que já completaram um ano de registro. É perceptível a evolução, comparando 12 meses atrás com o mês atual.
Fonte: Embrapa Pesca e Aquicultura
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