Atualmente é possível encontrar fazendas de pecuária que incluem a agricultura nas atividades diárias do negócio
Neste modelo de negócio, há diversos exemplos eu que houve uma redução da área de pecuária para apenas 25% e implantou-se uma lavoura (de soja e de milho, por exemplo) no sistema de rotação das culturas na reforma de pastagem. Resultado? Melhoria na eficiência dos processos. Em alguns casos, a pecuária, mesmo ocupando apenas um 1 quarto (25%) da área que ocupava, conseguiu um incremento de 30% a mais do que quando ocupava toda a área.
Como funciona?
Tanto no plantio de milho quanto no de soja, o segredo da propriedade está na Brachiaria ruziziensis. Na cultura de milho, a fazenda semeia brachiaria para garantir que após a colheita do grão já tenha uma boa cobertura forrageira que posteriormente será dessecada para o plantio de soja.
Já no ciclo da oleaginosa a fazenda semeia a brachiaria no período final pré-colheita, para assim formar uma pastagem de inverno e garantir ganho de peso dos animais.
O processo proporciona melhor conservação do solo, troca de nutrientes através do sistema radicular da braquiária, reestruturação do solo por meio de matéria orgânica e muitos outros benefícios.
Com a melhoria da qualidade do solo, as fazendas também melhoraram seus números e resultados. Enquanto a produtividade média brasileira da soja é abaixo das 60 sacas por hectare, há modelos que colheram na última safra 68,3 sacas por hectare, em média!
A produção de soja é 100% comercializada, já a colheita do milho serve para abastecer o confinamento.
Atenção, cuidados e dedicação por parte dos produtores é sempre uma questão primordial para o sucesso de um negócio. Eficiência em todas as etapas do processo é fundamental. E a rotação de culturas possibilita grandes ganhos em manutenção e incremento de rentabilidade.