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Pescadores de Santa Catarina capturam mais de dois milhões de quilos de tainhas

As tainhas capturadas são distribuídas no mercado interno que abastece restaurantes, peixarias e supermercados

Os pescadores de Santa Catarina capturaram um total de 1,1 mil toneladas nas modalidades de emalhe anilhado e cerco/traineira na safra de 2024. O Painel de Monitoramento da Pesca de Tainha (MPA) aponta que na modalidade emalhe anilhado foram 737,7 toneladas e 123 embarcações autorizadas neste ano. Já na modalidade cerco/traineira foram 384 toneladas, por meio de oito embarcações autorizadas. Estes números somam-se aos do arrasto de praia, com a captura de 1,7 mil toneladas.

A captura da pesca da tainha na modalidade cerco/traineira encerrou oficialmente na última quarta-feira, dia 31 de julho. Apesar de ter a mesma data prevista para encerramento, a modalidade de emalhe anilhado já atingiu a cota de captura no dia 4 de junho. Já o arrasto de praia, que segue liberado até 31 de dezembro, teve uma safra abundante em Santa Catarina em 2024. Segundo dados da plataforma Informações da Pesca nesta safra foram capturadas mais de 1 milhão de tainhas, cerca de 1,7 mil toneladas. As cidades que mais capturaram foram: Florianópolis (445 mil tainhas), Bombinhas (327 mil tainhas) e Balneário Camboriú (55 mil tainhas). Os dados da captura de arrasto de praia são contabilizados com base nas informações repassadas pelos ranchos de pesca para a plataforma Informações da Pesca.

Os pescadores de Santa Catarina tiveram excelente safra na pesca de tainha

A modalidade de arrasto de praia teve uma safra histórica pelo volume capturado e com diferencial que foi o tamanho e o peso das tainhas. Teve tainha pesando mais de cinco quilos. Já a modalidade de emalhe anilhado teve um encerramento precoce pois a cota foi atingida rapidamente, prejudicando diversos pescadores que não tiveram nem sequer a chance de molhar suas redes. Este ano destacou-se o retorno da modalidade cerco/traineira que na safra passada tinha sido proibida pelo Governo Federal.

As tainhas capturadas são distribuídas no mercado interno que abastece restaurantes, peixarias e supermercados. Além disso, a ova da tainha é um dos principais produtos de exportação da pesca catarinense. A safra de tainhas é um momento crucial para a economia local e uma fonte importante de renda para muitas famílias e comunidades.

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