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Maior banco da França anuncia que não financiará empresas ligadas ao desmatamento – O BNP Paribas prometeu na semana passada parar de financiar empresas que compram gado ou soja produzidos em terras amazônicas desmatadas ou convertidas depois de 2008 e declarou que incentivará clientes a não comprarem ou produzirem carne bovina ou soja oriundos do Cerrado, que ocupa 20% do Brasil, só financiando aqueles que adotarem uma estratégia de desmatamento zero até 2025. Ainda segundo o banco, instituições financeiras expostas ao setor agrícola do Brasil precisam contribuir para esta luta contra o desmatamento.
Maior banco da França anuncia que não financiará empresas ligadas ao desmatamento – O BNP Paribas prometeu na semana passada parar de financiar empresas que compram gado ou soja produzidos em terras amazônicas desmatadas ou convertidas depois de 2008 e declarou que incentivará clientes a não comprarem ou produzirem carne bovina ou soja oriundos do Cerrado, que ocupa 20% do Brasil, só financiando aqueles que adotarem uma estratégia de desmatamento zero até 2025. Ainda segundo o banco, instituições financeiras expostas ao setor agrícola do Brasil precisam contribuir para esta luta contra o desmatamento.
Brasil abre 6 novos mercados para o agronegócio em 2021 – O Brasil continua tentando diversificar a pauta de exportações, ainda muito dependente do complexo soja e das compras da China. Do início do ano até agora, foram seis novas aberturas de mercado, que se somam às outras 108 realizadas desde 2019. O país também conseguiu atualizar o certificado sanitário que limitava a idade dos bovinos vendidos para a Arábia Saudita. O Chile liberou a compra de ovos SPF (Specific Pathogen Free, na sigla em inglês), que são livres de patógenos específicos do Brasil. A Colômbia confirmou a abertura para importar sementes de arroz brasileiras e o Camboja aceitou a entrada de carne suína e produtos derivados. O Chile também abriu seu mercado para importar roedores para exposição em zoológico e para uso como animais de companhia. O mercado argentino foi aberto em janeiro para a compra de tripas e bexigas bovinas do Brasil. Os dados são da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura.
Baixa qualidade de estudos do governo trava licenciamento ambiental – O Ministério da Infraestrutura faz um mea-culpa sobre o assunto e admite que, na realidade, são frequentes as situações em que os estudos de impacto ambiental têm péssima qualidade técnica, o que acaba por gerar devoluções e sucessivos pedidos de correções e complementos, transformando o processo de licenciamento em um drama sem conclusão. Por isso os atrasos regularmente fazem parte do histórico de boa parte das obras em todo o país.
Cafeicultores mineiros são destaque no 17º Concurso Abic de Qualidade de Café – Além dos produtores de Minas Gerais serem finalistas da disputa, a cafeicultora Maria Luiza Lacerda Gomes, do município de Espera Feliz, na região Matas de Minas, foi a grande vencedora na categoria Arábica. No total, oito cafeicultores mineiros foram finalistas. Seis desses produtores são beneficiários da assistência técnica do governo estadual através da Emater-MG. Todos os produtores premiados de Espera Feliz participam também do programa de certificação “Certifica Minas Café”.
CNA prevê recorde no Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2021 – O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária deve atingir receita recorde R$ 1,142 trilhão em 2021, um crescimento de 15,8% em relação ao ano passado, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base nos dados de janeiro. Para a agricultura, a CNA projeta uma alta de 19,0%, com faturamento bruto de R$ 759,25 bilhões. O resultado projetado para este ano é reflexo da boa expectativa da safra de grãos, que deve representar 51,4% na participação do VBP. Destaque também para o aumento dos preços reais, até janeiro, de produtos como soja (25,5%), o milho (23,6%), o arroz (8%) e o caroço de algodão (28,7%). Para a pecuária, a estimativa é de expansão de 9,8%, com receita de R$ 383,45 bilhões. O principal destaque é a carne bovina, com alta de 18% no faturamento, resultado da elevação de preços (10,4%) e de produção (6,9%). Aves e a pecuária de leite devem apresentar crescimento de aproximadamente 3%, enquanto a produção de suínos deve ter alta de 1,4%.