O caminho para prevenção dessa e de outras doenças é a biosseguridade. O plano estratégico brasileiro tem por objetivo erradicar a doença nos estados
Plantéis numerosos e produção intensificada exigem maior controle da disseminação de doenças nas granjas e é um grande desafio ao setor. Medidas sanitárias rigorosas devem ser implementadas.
No Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) dará início ao projeto piloto de implantação do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas, a partir do próximo mês.
O primeiro passo no Brasil será uma ação conjunta entre os setores público e privado para a execução da vacinação contra a PSC de forma regionalizada na Zona não Livre da doença. O plano estratégico brasileiro tem por objetivo erradicar a doença nos estados que compõem a Zona Não Livre do país: Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima.
Há dois tipos de peste suína:
- Peste Suína Africana. Altamente contagiosa, provocada por um vírus que pertence à família Asfarviridae. Tais microrganismos não infectam seres humanos, afetando exclusivamente insetos e suídeos. A doença recebe esse nome por ser endêmica da África.
- Peste Suína Clássica. Causada por um vírus que tem o RNA como material genético. Da mesma forma, o vírus não infecta seres humanos. É preciso fazer um diagnóstico laboratorial para diferenciá-las.
Diferente da PSA, o controle da Peste Suína Clássica pode ser feito com o uso de vacinas, que só são permitidas pelo MAPA em situações de emergência.
Dica 1.
Para evitar o contágio da doença impeça o contato com animais silvestres.
Dica 2.
Redobre a atenção aos locais de alojamento dos animais.
Dica 3.
Atenção ao cercamento de toda a granja.
Dica 4.
Exija a troca de roupa e calçados de todos aqueles que entram na granja, bem como a restrição ao acesso de veículos e visitantes.
Outros cuidados que devem ser realizados após a sua porteira:
Para realizar uma prevenção efetiva da Peste Suína Clássica, é essencial que haja vigilância em propriedades que apresentarem maior risco — como criações de javalis e suínos silvestres.
Toda movimentação de animais no território brasileiro deve ser autorizada através da emissão do Guia de Trânsito Animal (GTA).
Fique ligado! O bem-estar do seu animal está diretamente ligado ao sucesso do seu empreendimento rural.