Estado teve mais de 6.000 focos de incêndio no primeiro semestre
Mato Grosso antecipou o período em que estão proibidas queimadas. A proibição é válida entre 1º de julho e 3 de setembro.
A combinação dos riscos que a poluição do ar traz para a saúde e as consequências da pandemia da Covid-19 fez com que o governo tomasse a decisão. Por ser uma doença respiratória, as fuligens no ar poderiam agravar a situação de pacientes.
O período mais crítico ainda está por vir. A seca deve trazer mais problemas em setembro.
Segundo dados do satélite de referência AQUA_M-TV, dentre todos os países da América do Sul, o Brasil lidera o ranking das queimadas nos últimos cinco anos. Somente em 2020 já são mais de 24 mil focos de incêndio.
Mato Grosso sai na frente
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no primeiro semestre, o estado registrou aumento de 11,83% nos focos de calor em relação ao mesmo período do ano passado.
As frentes frias que estão avançando pelo Sul do Brasil chegarão no máximo ao sul de Mato Grosso do Sul. A tendência é de pelo menos mais três meses bastante secos no Centro-Oeste e Sudeste, o que deve agravar o problema.
