Nos últimos 20 anos, os citricultores paulistas reduziram o consumo de água drasticamente
Esta economia deve-se principalmente porque, no início da década de 2000, a tecnologia utilizada no tratamento do ácaro da leprose dos citros (então principal doença da cultura) demandava consumo médio de 10 mil litros até 12 mil litros de água por hectare. Esses resultados são oriundos de uma pesquisa que foi liderada pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), de Jundiaí (SP), em uma parceria estratégica formada com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
Pesquisadores afirmam que se o consumo de água usado nos pomares, há vinte anos atrás, não caísse, a citricultura seria, hoje, uma atividade economicamente inviável.
Além disso, o recuo altamente significativo na demanda de água, outro fator foi preponderante para esta economia: o aumento da cobertura da população de plantas tratadas, que saltou de 200 por hectare para 600 por hectare.
O grupo de pesquisa analisou o desempenho dos chamados turbopulverizadores no processo de tratamento fitossanitário de pomares. Os turbopulverizadores tiveram aperfeiçoados recursos como cortina de ar, número de bicos, tamanho de gotas e velocidade de deslocamento, que contribuíram para maximizar a economia de água no processo de produção.
O Fundecitrus disponibiliza a doc série “Água”, produto da iniciativa “Citricultura Sustentável”, dividida em cinco episódios com versões em português e inglês. Voce pode ter acesso no canal da instituição no Youtube. Assista ao trailer da série:
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