A Embrapa apresentou em Fevereiro de 2017 o Comunicado Técnico 135 sobre a Régua de Manejo de Pastagens com informações sobre sua utilização
O manejo sempre foi uma grande dificuldade para os produtores e técnicos que trabalham com a produção animal em pasto. A principal dificuldade reside em ofertar uma quantidade adequada de forragem para satisfazer as exigências do animal em pastejo e garantir a sobrevivência da espécie forrageira pastejada.
As avaliações diretas da quantidade de forragem disponível em uma pastagem envolvem a medição da altura e da massa do pasto.
A régua de manejo é um instrumento simples baseado na altura (cm) como orientação de manejo. Foi desenvolvida para uso com as forrageiras tropicais lançadas pela Embrapa Gado de Corte, exceção da Brachiaria decumbens, presentes em larga escala nos sistemas pecuários de produção brasileiros.
Em uma das faces constam as alturas de entrada e saída (resíduo) das braquiárias e na outra dos panicuns (coloniões). As faixas de uso foram estabelecidas a partir de resultados experimentais obtidos por pesquisas conduzidas na ESALQ-USP, UFV, Embrapa Gado de Corte e outros centros de pesquisa que trabalham com produção animal a pasto.
A régua de manejo apresenta vantagens ergonômicas. Por exemplo, quando comparado à trena e à fita métrica, a régua, por ser rígida e de fácil leitura, não exige que o usuário se curve para medir. O fato de ser rígida também aumenta a precisão na leitura da altura de manejo.
Uma diferença técnica crítica é o fato de apresentar uma base para fixação adequada no solo (perpassando, inclusive, a camada superficial de material orgânico), de modo que o instrumento fique em posição padrão para a correta mensuração da altura da planta.
Outra vantagem deriva de que a régua provê o monitoramento da forrageira, por meio da indicação direta da recomendação de manejo relativa à pastagem. Além disso, não está sujeita a falhas mecânicas ou eletrônicas como no caso dos discos de medição e da sonda eletrônica.
A aplicação da régua permite a determinação do momento correto de saída dos animais da área de pastejo, de modo a evitar que rebanhos permaneçam em áreas superpastejadas, com o capim muito abaixo da altura indicada para a espécie ou cultivar forrageira.
Além disto, é possível evitar que a planta forrageira atinja altura superior ao ponto adequado de entrada dos animais, a baixo custo e uso prático no manejo da pastagem na fazenda.
Conheça o documento: Comunicado Técnico 135 sobre Régua de Manejo de Pastagens