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Agro 4.0 - Colhetadeira metade sem tecnologia, metade com tecnologia

Velhos métodos de produção, como a pecuária extensiva, já estão sendo substituídos por modelos e tecnologias mais produtivos, como a pecuária intensiva, compost barns, máquinas de silagem…

Conheça algumas das tecnologias que estão mudando o dia a dia no campo

1. GPS (Sistema de Posicionamento Global). Desde 1990, quando começou a ser usado na agricultura, o GPS ajuda de diferentes formas o dia a dia dos operadores e produtores agrícolas. Ele não apenas facilita o trabalho do agricultor, mas também faz com que esse esforço seja mais preciso e com que os resultados sejam melhores. Essa tecnologia de satélite permite que o produtor ligue seu trator e comece a trabalhar literalmente a qualquer momento.

Vale lembrar que o GPS já não é a tecnologia mais avançada no que diz respeito à localização. O GNSS (Sistema de Navegação Global por Satélite) usa mais satélites e consegue ser mais preciso que o GPS.

2. Dispositivos Móveis na Agricultura. Pode parecer fora de lugar, mas a utilização de dispositivos móveis está diretamente relacionada à aplicação da tecnologia no campo e na agricultura de precisão.

Receber e controlar as informações do campo sempre foi importante, mas, com as novas tecnologias, fica cada vez mais significativo fazer com que essas informações cheguem rápido ao produtor. Os dispositivos móveis conseguem cumprir muito bem essa função.

3. Robótica. É a utilização de máquinas autônomas, controladas remotamente por telemetria. Um exemplo é a tecnologia, lançada nos Estados Unidos em 2011, que conecta duas máquinas por sinais de GNSS e faz com que uma máquina siga a outra com uma distância de segurança. Assim, ela permite que apenas um motorista controle duas máquinas.

Braços robóticos num cultivo protegido

4. Aplicativo para pesagem de bovinos. Quando se tem que movimentar o gado por toda a propriedade para efetuar a pesagem do gado, o produtor acaba gastando tempo dos operadores, estressando o gado e fazendo com que o rebanho perca peso.

É ai que entra a tecnologia que utiliza uma câmara 3D portátil e muita inteligência artificial. O sistema consegue identificar com muita confiabilidade o peso do gado.

5. Internet das Coisas (IoT). É basicamente a conexão de aparelhos gerando uma rede de informações úteis ao usuário. Consegue integrar diversas informações do campo, como:

  • Localização geográfica
  • Previsões meteorológicas
  • Dados do solo
  • Dados das máquinas em atividade

Com esses dados, dependendo da necessidade do solo ou da máquina, ou mesmo da previsão meteorológica, o agricultor consegue tomar decisões mais rápidas que impactam diretamente nos resultados.

6. Sensores. Os sensores conseguem avaliar a umidade, a compactação, a fertilidade e a temperatura das plantas, além de dados meteorológicos, localização de ervas daninhas e infestação de doenças e pragas. Todas essas informações fazem com que o agricultor esteja preparado e consiga planejar bem melhor o cultivo.

Sensor
Sensor

7. Aplicação em taxas variáveis. Mesmo sendo uma tecnologia já há mais tempo no mercado agro, a aplicação de insumos em taxas variáveis garante uma produção mais uniforme e ajudam a aumentar o rendimento médio de sacas por hectare nas lavouras.

Para aplicação dessa tecnologia é necessário fazer todo um estudo da região, com mapas de fertilidade, mapas diagnósticos e mapas de aplicações. Essas informações são essenciais para o sucesso da agricultura de precisão.

8. Drones. O uso de drones na agricultura se torna cada vez mais comum. Os chamados VANTs (Veículos Aéreos não Tripulados) são drones que conseguem identificar pragas e doenças, além de localizar deficiência nutricional em partes específicas da lavoura. Com essas informações, o agricultor pode controlar precisamente a distribuição dos insumos.

Drone

9. Irrigação. Sistemas de telemetria permitem que agricultores controlem remotamente e precisamente a irrigação da lavoura.

As novas tecnologias de irrigação conseguem economizar água, tempo, combustível e o desgaste nos veículos. Cada vez mais os agricultores conseguem integrar os dados de umidade e meteorológicos para aplicação da rega de taxa variável (VRI).

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