Mas não só de destruição que vive o bioma
No entanto, estamos testemunhando um outro movimento feito por produtores, empresas, organizações e governos acaba passando despercebido: a restauração de florestas e paisagens.
E já existe gente no campo fazendo essa restauração acontecer.
Um levantamento identificou 2,7 mil iniciativas de restauração em toda a Amazônia brasileira, somando uma área total de 113 mil hectares.
10 recomendações para a restauração ganhar escala
- Priorizar a implementação dos compromissos internacionais e das políticas nacionais
- Implementar os Programas de Regularização Ambiental (PRAs) estaduais
- Regulamentar o uso e manejo de áreas em regeneração natural
- Melhorar a operacionalização das linhas de crédito
- Fortalecer cadeias produtivas sustentáveis e a bioeconomia
- Criar e promover iniciativas de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA)
- Priorizar áreas para restauração
- Investir em ensino, pesquisa, desenvolvimento, inovação e extensão
- Ampliar a participação de mulheres, povos indígenas e populações tradicionais na restauração
- Promover redes e espaços de diálogos entre setores
Um detalhamento sobre cada uma dessas ações pode ser encontrado no documento PANORAMA E CAMINHOS PARA A RESTAURAÇÃO DE PAISAGENS FLORESTAIS NA AMAZÔNIA.
Um caminho para a retomada
Além dos benefícios mais evidentes, a restauração de paisagens e florestas pode também ser um trunfo do país para uma recuperação econômica após a pandemia da Covid-19.
Uma retomada verde precisa contar com investimentos e incentivos para a restauração na Amazônia. A recuperação de áreas degradadas no bioma pode gerar emprego e renda, consolidar uma economia de base florestal e apontar para uma bioeconomia do futuro, que em vez de desmatar, aproveita os insumos da floresta.
A retomada verde pode fazer com que a Amazônia se torne um dos grandes motores econômicos do Brasil no século 21, além de proteger e restaurar a maior floresta tropical do mundo.
Fonte: Eco Amazônia, WRI e Aliança pela Restauração na Amazônia