Indivíduos que residem em locais com maior quantidade de áreas verdes têm 36% menos chance de ser obesos!
Um estudo da UFMG (universidade Federal de Minas Gerais), com dados de imagens de satélite, associa o local de residência com a saúde cardiometabólica.
O efeito das áreas verdes ainda é maior nos bairros com árvores, em comparação com as ocupadas apenas por gramíneas.
As áreas verdes favorecem a diminuição da poluição, a amenização da temperatura e do estresse e ainda estimulam a prática de atividade física — o que pode explicar a relação com a menor prevalência da obesidade nesses locais.
O trabalho utilizou imagens da cidade obtidas pelo satélite RapidEye e fornecidas pelo Ministério do Meio Ambiente, além de dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), pesquisa desenvolvida por várias universidades brasileiras, incluindo a UFMG.
Esta observação pode influenciar diretamente no planejamento urbano das cidades e na saúde de seus moradores. Além de fomentar o desenvolvimento de novas investigações, o estudo busca subsidiar a adequação de políticas públicas de saúde às necessidades nacionais.