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Tecnologia – Agro “inteligente”

Solo com serrapilheira e ícones dos diversos itens captados por sensores

Mais alimentos. Menos impactos ambientais. Mais qualidade. Menos perdas. 

A internet das coisas (IOT) está ajudando o agronegócio a resolver muitos problemas que perturbam não apenas cientistas e políticos, mas a população planetária.

A Europa já está bem adiantada neste sentido, mas iniciativas nacionais dão conta de que estamos avançando bastante para integrar tecnologia de última geração com os conhecimentos empíricos de nossos produtores, um dos mais inventivos do mundo.

São inúmeros sensores sem fio, movidos à energia solar, que monitoram a umidade do solo, o conteúdo de nutrientes, a umidade e as condições climáticas em diferentes ‘zonas’ de um campo, para que os agricultores possam ajustar com precisão o desenvolvimento de seu cultivo. E agora, a pecuária começa a se aproveitar destes avanços tecnológicos.

De acordo com estudos do projeto Internet of Food and Farm 2020 (IoF2020), a tecnologia trará soluções inovadoras e eficientes para questões como o aumento da demanda de alimentos e a preocupação com os problemas ambientais.

Vaca com brincos eletrônicos

Vacas com “brincos”

Na Dinamarca, Alemanha, Letônia e Lituânia, 2.200 vacas leiteiras distribuídas em seis fazendas foram equipadas com “brincos” (sensores auriculares) com uma antena de identificação de frequência de rádio sem fio. O aparelho identifica cada animal quando eles são levados a um alimentador robótico inteligente. Este alimentador detecta quando a vaca coloca a cabeça no alimentador e registra o tempo que cada animal fica se alimentando e o mais importante, determinam quais doses de suplementos alimentares minerais foram administrados.

Resultados preliminares mostram que a produção de leite em rebanhos usando estes sensores e alimentadores inteligentes aumentou 1%. Sim, parece pouco. Mas o mais importante: a qualidade do leite melhorou 20%. Eis um número que torna o sistema bastante significativo.

Quer mais dados? O número de animais doentes diminuiu 6% em comparação com um rebanho sem os “brincos” e o número de vacas abatidas devido a problemas de saúde foi 24% menor.

Aqui em nosso site e nas nossas redes, você tem acompanhado a evolução superveloz da tecnologia para o agro. Já mostramos casos de produtores em diversos campos do agro que têm se beneficiado com estas novas tecnologias.

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Foto 2: Gazeta do Povo 

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