Estima-se que 10% a 14% das mortes de bovinos se devem à intoxicação por plantas
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Rio de Grande do Sul publicou o Comunicado Técnico Plantas hepatotóxicas de interesse para bovinocultores no Rio Grande do Sul, que auxilia os produtores no reconhecimento e orientações de plantas prejudiciais ao fígado mais frequentes e de maior risco aos bovinos nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul.
“Este guia foi feito para atender a uma demanda de produtores sobre como identificar e prevenir as intoxicações causadas por plantas, explica o pesquisador Fernando Karam, autor do comunicado.
Das mortes contabilizadas anualmente no rebanho bovino gaúcho, estima-se que 10% a 14% delas se devem à intoxicação por plantas. “Equivaleria de 60 a 84 mil cabeças por ano, o que significa expressiva perda econômica”, detalha Karam. A publicação traz informações sobre caracterização destas plantas, o que causam no organismo dos animais, principais sintomas, como o diagnóstico pode ser feito e recomendações para evitar seu crescimento.
Os motivos para o gado consumir este tipo de planta são diversos, como lotação animal excessiva e oferta de pasto insuficiente, entre outros. “Grande parte das plantas reconhecidas como tóxicas não são palatáveis aos bovinos, que normalmente as consomem em situações de pouca oferta de pasto de boa qualidade ou em um campo com lotação acima do adequado, o que é bastante comum no Estado nos meses de outono e inverno ou em estiagem prolongada”, alerta o pesquisador.
Para fazer o download da publicação clique no LINK.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) Rio Grande do Sul – por Elaine Pinto
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