A cultura do cajueiro é atacada por quatro espécies de moscas-brancas, cujos comportamento e hábito são semelhantes
A Embrapa Agroindústria Tropical lançou o folder ilustrado “Mosca-branca-do-cajueiro: bioecologia e manejo” sobre os cuidados a serem tomados em relação à mosca-branca-do-cajueiro. Para acessar a publicação de forma gratuita, basta clicar aqui.
A cultura do cajueiro é atacada por quatro espécies de moscas-brancas, cujos comportamento e hábito são semelhantes. A mais importante delas é a Aleurodicus cocois, em função de sua presença em um território geográfico bastante extenso, bem como por causar elevadas perdas quantitativas e qualitativas. No Brasil, essa praga é conhecida popularmente como mosca-branca-do-cajueiro ou mosca-branca-gigante.
Com a expansão da área cultivada do cajueiro-anão e o maior emprego de mudas clonadas, a mosca-branca, que antes ocorria em pequenos focos em plantas isoladas, passou a se manifestar por meio de populações bastante elevadas em todo o Nordeste brasileiro, se tornando uma das principais pragas limitantes à cultura do cajueiro.
Face inferior e folhas de cajueiro cobertas por colônia de
mosca branca do cajueiro (Aleurodicus cocois)
Foto: Antonio Lindemberg Martins Mesquita
Foto: Maria do Socorro Cavalcante de Souza Mota
Foto: Maria do Socorro Cavalcante de Souza Mota
O material traz estratégias de combate e prevenção ao inseto, com sugestão de defensivos e dosagens. De acordo com a equipe técnica, a decisão de adotar qualquer medida de controle, no entanto, deve levar em conta o nível de infestação da praga e a presença de inimigos naturais das moscas nas plantas atacadas, como: pequenas joaninhas, vespas, ácaros predadores e bichos-lixeiros. É preciso ainda monitorar o cultivo e realizar o controle da praga quando aparecerem os primeiros indícios de dano econômico. Para tanto, deve-se pulverizar as plantas atacadas.
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