Pastagens e os volumosos em geral. A situação das pastagens e volumosos para o fornecimento aos animais e o solo onde serão manejadas tais culturas, devem passar por um período de carência de seis meses livres de manejos químicos ou agrotóxicos.
Alimentação dos animais. No caso da alimentação, ainda é permitido a utilização de até 15% da dieta total fornecida ao animal de componentes transgênicos, ou seja, não orgânicos. Sendo assim, a maior parte deve ser feita por alimentos naturais.
Tratamento dos animais. O tratamento dos animais deve ser feito com o uso de homeopatia e fitoterápicos, salvo exceções, onde antibióticos e tratamentos alopáticos são necessários para evitar sofrimento do animal. Se anualmente a utilização destes medicamentos ultrapassar o permitido sendo, o uso de até dois processos com medicamentos convencionais, a propriedade perde o selo de leite orgânico.
Passar por auditorias, no mínimo, anualmente. Auditorias também são realizadas para o acompanhamento do manejo da propriedade ou seja, visitas de um profissional responsável que irá averiguar se tudo está sendo realizado de acordo com a normativa 46. Caso detectadas anomalias poderá acarretar na perda do selo.
Atenção! O tempo de adaptação da terra e principalmente dos animais pode ser um empecilho para os produtores implantarem o leite orgânico na sua propriedade. A terra deve estar livre de produtos químicos durante seis meses, e os animais já recebendo os manejos orgânicos, então, são estimados 12 meses de carência, para que então, possa estar produzindo um leite orgânico certificado.
Apesar do trabalho e as dificuldades de se produzir leite orgânico, o retorno tanto financeiro, quanto sanitário pensando nos animais, é bastante favorável para a propriedade.
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