Entenda como o problema, que causou graves prejuízos à avicultura, foi também responsável pela evolução do processo de vacinação de aves
Responsável por surtos de alta mortalidade na produção industrial avícola na década de 1960, esta doença chegou, inclusive, a ameaçar a viabilidade da produção industrial de aves. Causada por um herpesvírus que acomete as aves, causando neoplasias linfoproliferativas em nervos periféricos e em órgãos como gônadas, íris, vísceras, músculos e pele, é altamente contagiosa e sem tratamento. Seu controle só foi possível com a vacinação, a partir dos anos 70.
A descoberta e o desenvolvimento da vacina por meio do herpesvírus dos perus (HVT), apatogênico para galinhas, foram um divisor de águas para a avicultura porque foi o primeiro caso de sucesso no controle de uma doença causada por vírus oncogênico. Até então, não havia controle e prevenção em massa de uma doença de natureza neoplásica nem na medicina humana.
Além da importante descoberta, atribui-se à doença de Marek a evolução no processo de vacinação, em decorrência do crescimento em escala da avicultura industrial.
A vacinação, que se iniciou totalmente manual, passou para um programa de aplicação subcutânea por máquinas pneumáticas e seguiu evoluindo até chegarmos aos dias de hoje com a possibilidade de vacinação por um sistema automatizado in ovo.
A única forma de se controlar a doença e
minimizar as perdas econômicas decorrentes
dessa enfermidade é a imunização.
No Brasil, a vacinação contra a doença de Marek é obrigatória e realizada em 100% das aves em fase de incubatório por via in ovo ou subcutânea.
Fonte: Zoetis
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